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Petróleo sobe e fecha no maior nível em 2 meses

Há analistas, no entanto, que afirmam que a commodity pode não conseguir manter tendência de alta

Produção de petróleo: os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram 964 mil barris na semana passada, ante previsão de analistas de recuo de 1,3 milhão de barris (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 18h31.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) encerraram em forte alta nesta quarta-feira, atingindo o maior nível em dois meses, com os traders digerindo uma queda nos estoques de petróleo e derivados dos Estados Unidos e as negociações para evitar o abismo fiscal.

O contrato de petróleo de vencimento mais próximo, para janeiro, subiu US$ 1,58 (1,79%), fechando a US$ 89,51 o barril, o patamar mais alto desde 19 de outubro. O contrato expirou após o fim desta sessão. O petróleo para fevereiro avançou US$ 1,58 (1,76%), finalizando a US$ 89,98 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para fevereiro ganhou US$ 1,52 (1,40%) e terminou a US$ 110,36.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo dos EUA divulgou mais cedo que a demanda por destilados, categoria que inclui óleo para calefação e diesel combustível, subiu 20% na semana encerrada em 14 de dezembro, enquanto os estoques caíram 1,085 milhão de barris. Analistas esperavam uma alta de 900 mil barris.

O relatório do DoE mostrou ainda que os estoques de petróleo bruto caíram 964 mil barris na semana passada, para 371,645 milhões de barris. Os analistas previam queda de 1,3 milhão de barris. Já os estoques de gasolina cresceram 2,207 milhões de barris, ante estimativa de alta de 1,5 milhão de barris.


Segundo analistas, muitas residências e empresas no nordeste dos EUA ainda dependem do óleo para calefação nos meses de inverno e os estoques de destilados na região estão em 117 milhões de barris, o menor nível na história para esta época do ano.

"A questão é se nós vamos ter uma oferta suficiente para atender à essa demanda por destilados", comenta Carl Larry, diretor da Oil Outlooks and Opinions. Segundo Jim Ritterbusch, diretor da Ritterbusch and Associates, a queda nos estoques de gasolina no nordeste também vai ajudar a manter os preços do combustível elevados.

O contrato de óleo para calefação para janeiro subiu US$ 0,037 (1,30%), fechando a US$ 3,0356 o galão, o patamar mais elevado desde 3 de dezembro. Já o contrato de gasolina reformulada (RBOB) para janeiro avançou US$ 0,0541 (1,94%), encerrando a sessão a US$ 2,7431 o galão, o maior nível desde 30 de novembro.

Alguns analistas apontam, entretanto, que o petróleo talvez não consiga manter a tendência de alta observada nas últimas quatro sessões. A commodity segue na faixa entre US$ 85 e US$ 90 o barril em boa parte dos últimos dois meses e pode ficar sob pressão, se não houver um acordo para evitar o abismo fiscal. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) encerraram em forte alta nesta quarta-feira, atingindo o maior nível em dois meses, com os traders digerindo uma queda nos estoques de petróleo e derivados dos Estados Unidos e as negociações para evitar o abismo fiscal.

O contrato de petróleo de vencimento mais próximo, para janeiro, subiu US$ 1,58 (1,79%), fechando a US$ 89,51 o barril, o patamar mais alto desde 19 de outubro. O contrato expirou após o fim desta sessão. O petróleo para fevereiro avançou US$ 1,58 (1,76%), finalizando a US$ 89,98 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para fevereiro ganhou US$ 1,52 (1,40%) e terminou a US$ 110,36.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo dos EUA divulgou mais cedo que a demanda por destilados, categoria que inclui óleo para calefação e diesel combustível, subiu 20% na semana encerrada em 14 de dezembro, enquanto os estoques caíram 1,085 milhão de barris. Analistas esperavam uma alta de 900 mil barris.

O relatório do DoE mostrou ainda que os estoques de petróleo bruto caíram 964 mil barris na semana passada, para 371,645 milhões de barris. Os analistas previam queda de 1,3 milhão de barris. Já os estoques de gasolina cresceram 2,207 milhões de barris, ante estimativa de alta de 1,5 milhão de barris.


Segundo analistas, muitas residências e empresas no nordeste dos EUA ainda dependem do óleo para calefação nos meses de inverno e os estoques de destilados na região estão em 117 milhões de barris, o menor nível na história para esta época do ano.

"A questão é se nós vamos ter uma oferta suficiente para atender à essa demanda por destilados", comenta Carl Larry, diretor da Oil Outlooks and Opinions. Segundo Jim Ritterbusch, diretor da Ritterbusch and Associates, a queda nos estoques de gasolina no nordeste também vai ajudar a manter os preços do combustível elevados.

O contrato de óleo para calefação para janeiro subiu US$ 0,037 (1,30%), fechando a US$ 3,0356 o galão, o patamar mais elevado desde 3 de dezembro. Já o contrato de gasolina reformulada (RBOB) para janeiro avançou US$ 0,0541 (1,94%), encerrando a sessão a US$ 2,7431 o galão, o maior nível desde 30 de novembro.

Alguns analistas apontam, entretanto, que o petróleo talvez não consiga manter a tendência de alta observada nas últimas quatro sessões. A commodity segue na faixa entre US$ 85 e US$ 90 o barril em boa parte dos últimos dois meses e pode ficar sob pressão, se não houver um acordo para evitar o abismo fiscal. As informações são da Dow Jones.

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