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Petróleo sobe com estímulo da Coreia do Sul à importação

A Coreia do Sul - o quinto maior importador de petróleo do mundo - está implementando incentivos para suas refinarias escolherem petróleo bruto que não saia do Oriente Médio

Às 8h02 (de Brasília), o contrato para julho negociado na Nymex subia 0,34%, para US$ 93,63 por barril (REUTERS/Shannon Stapleton)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 08h40.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em alta, enquanto as manutenções em campos de extração da matéria-prima e notícias de um dos maiores importadores do mundo, a Coreia do Sul, sinalizam aperto no mercado.

O campo Buzzard, no Mar do Norte, está operando novamente, após uma breve paralisação. No entanto, o período de manutenção sazonal ainda deixa alguns campos desativados, como o Ekofisk, no Mar do Norte Norueguês, que contribui para o contrato de referência BFOE e estará fora de operação durante o mês de junho. A alta demanda das refinarias também é um fator de sustentação para os preços.

"Nós vimos muitas manutenções de refinarias em todo o mundo neste ano, o que pode levar a uma demanda sazonal maior à medida que algumas dessas refinarias voltarem a operar", comentou Torbjorn Kjus, analista do DNB. "É apenas uma questão de tempo vermos as margens sendo pressionadas" pelos níveis mais altos de produção, acrescentou.

Outro motivo de alta dos preços é a notícia de que a Coreia do Sul - o quinto maior importador de petróleo do mundo - está implementando incentivos para suas refinarias escolherem petróleo bruto que não saia da turbulenta região do Oriente Médio.

O governo sul-coreano "pretende reduzir a dependência do petróleo do Oriente Médio e, para isso, criou incentivos para a importação de outras regiões", afirmaram analistas do Commerzbank.

Além disso, dados divulgados ontem pelo instituto API indicaram que os estoques de petróleo bruto nos EUA caíram 7,8 milhões de barris na última semana. Às 8h02 (de Brasília), o contrato para julho negociado na Nymex subia 0,34%, para US$ 93,63 por barril, enquanto o brent para julho avançava 0,16% na ICE, para US$ 103,41 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O campo Buzzard, no Mar do Norte, está operando novamente, após uma breve paralisação. No entanto, o período de manutenção sazonal ainda deixa alguns campos desativados, como o Ekofisk, no Mar do Norte Norueguês, que contribui para o contrato de referência BFOE e estará fora de operação durante o mês de junho. A alta demanda das refinarias também é um fator de sustentação para os preços.

"Nós vimos muitas manutenções de refinarias em todo o mundo neste ano, o que pode levar a uma demanda sazonal maior à medida que algumas dessas refinarias voltarem a operar", comentou Torbjorn Kjus, analista do DNB. "É apenas uma questão de tempo vermos as margens sendo pressionadas" pelos níveis mais altos de produção, acrescentou.

Outro motivo de alta dos preços é a notícia de que a Coreia do Sul - o quinto maior importador de petróleo do mundo - está implementando incentivos para suas refinarias escolherem petróleo bruto que não saia da turbulenta região do Oriente Médio.

O governo sul-coreano "pretende reduzir a dependência do petróleo do Oriente Médio e, para isso, criou incentivos para a importação de outras regiões", afirmaram analistas do Commerzbank.

Além disso, dados divulgados ontem pelo instituto API indicaram que os estoques de petróleo bruto nos EUA caíram 7,8 milhões de barris na última semana. Às 8h02 (de Brasília), o contrato para julho negociado na Nymex subia 0,34%, para US$ 93,63 por barril, enquanto o brent para julho avançava 0,16% na ICE, para US$ 103,41 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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