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Petróleo sobe após BCE afirmar que defenderá o euro

Comentários do presidente Mario Draghi provocaram uma alta do euro para acima de US$ 1,2200, afetando a commodity

Petróleo: a declaração foi feita em meio a preocupações com a possibilidade de a Espanha precisar de um resgate internacional (Alfredo Estrella/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 09h03.

Londres - Os preços do petróleo passaram a operar em alta após comentários animadores do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que provocaram uma alta do euro para acima de US$ 1,2200. Draghi afirmou que o BCE fará o que for preciso para preservar o euro.

A declaração foi feita em meio a preocupações com a possibilidade de a Espanha precisar de um resgate internacional e com a potencial insuficiência das medidas atuais para evitar que a Grécia seja forçada a sair da zona do euro. "As pessoas estão alertas ao que irá acontecer na Europa", comentou Rob Montefusco, corretor da Sucden Financial, acrescentando que o mercado de petróleo está acompanhando as notícias.

Os indicadores dos EUA que serão divulgados hoje e amanhã também terão a atenção dos participantes do mercado, que esperam sinais sobre se o Federal Reserve vai ou não embarcar em uma nova rodada de relaxamento monetário. O ponto central será o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, previsto para amanhã.

Por enquanto, as preocupações geopolíticas que provocaram o rali dos preços do petróleo na semana passada foram deixadas de lado. A Coreia do Sul afirmou que existe uma grande chance de o país retomar as importações do Irã em breve, o que ajudou a reduzir os receios de restrição da oferta como resultado dos embargos implementados pelos EUA e pela União Europeia ao país islâmico.

Ainda assim, as tensões no Oriente Médio e os temores de que a crise civil na Síria se espalhe para os países vizinhos provavelmente manterão um piso para os preços do petróleo, segundo analistas.

Às 8h25 (de Brasília), o WTI para setembro subia 0,97% na Nymex, para US$ 89,83 por barril, enquanto o brent para setembro avançava 0,83% na ICE, para US$ 105,25 por barril. As informações são da Dow Jones.

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A declaração foi feita em meio a preocupações com a possibilidade de a Espanha precisar de um resgate internacional e com a potencial insuficiência das medidas atuais para evitar que a Grécia seja forçada a sair da zona do euro. "As pessoas estão alertas ao que irá acontecer na Europa", comentou Rob Montefusco, corretor da Sucden Financial, acrescentando que o mercado de petróleo está acompanhando as notícias.

Os indicadores dos EUA que serão divulgados hoje e amanhã também terão a atenção dos participantes do mercado, que esperam sinais sobre se o Federal Reserve vai ou não embarcar em uma nova rodada de relaxamento monetário. O ponto central será o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, previsto para amanhã.

Por enquanto, as preocupações geopolíticas que provocaram o rali dos preços do petróleo na semana passada foram deixadas de lado. A Coreia do Sul afirmou que existe uma grande chance de o país retomar as importações do Irã em breve, o que ajudou a reduzir os receios de restrição da oferta como resultado dos embargos implementados pelos EUA e pela União Europeia ao país islâmico.

Ainda assim, as tensões no Oriente Médio e os temores de que a crise civil na Síria se espalhe para os países vizinhos provavelmente manterão um piso para os preços do petróleo, segundo analistas.

Às 8h25 (de Brasília), o WTI para setembro subia 0,97% na Nymex, para US$ 89,83 por barril, enquanto o brent para setembro avançava 0,83% na ICE, para US$ 105,25 por barril. As informações são da Dow Jones.

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