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Petróleo sobe após 5 sessões consecutivas em queda

Relatórios da AIE e da Opep, que alertaram para uma queda na produção da commodity, contribuem para sustentar os preços


	Plataforma de petróleo: às 7h48 (de Brasília), o petróleo para setembro negociado na Nymex subia 1,12%, para US$ 104,56 por barril
 (Bartek Sadowski/Bloomberg)

Plataforma de petróleo: às 7h48 (de Brasília), o petróleo para setembro negociado na Nymex subia 1,12%, para US$ 104,56 por barril (Bartek Sadowski/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 08h47.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam nesta sexta-feira em alta, depois de cinco sessões consecutivas de queda, impulsionados pelos sinais de que a economia da China se estabiliza.

Os relatórios da Agência Internacional de Energia (AIE) e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que alertaram para uma queda na produção da commodity, contribuem para sustentar os preços.

A AIE, que representa alguns dos maiores consumidores de petróleo do mundo, afirmou que a demanda pelo óleo produzido pela Opep será de 29,8 milhões de barris por dia em 2013, um aumento de 200 mil barris por dia em relação à previsão anterior.

Além disso, a AIE calculou que a demanda global por petróleo deverá crescer 1,1 milhão de barris por dia em 2014, mais do que o aumento de 900 mil barris por dia previsto para este ano.

A Opep, assim como a AIE, alertou no relatório para a queda na oferta da Líbia e do Iraque, que são membros do cartel de produtores. A produção do grupo caiu em julho para o nível mais baixo desde março em razão das dificuldades nos dois países, destacou a Opep.

Nesta semana, o petróleo brent enfrenta a maior queda semanal desde meados de junho, apesar de notícias recentes positivas sobre os fundamentos do mercado - que incluem adiamentos nos embarques da produção do Mar do Norte, interrupções na fabricação na Líbia e enfraquecimento do dólar.

Os contratos têm sido pressionados por posições especulativas numa alta futura dos preços, afirmaram analistas do Commerzbank. Outro fator negativo para os preços é a expectativa de redução dos estímulos à economia dos Estados Unidos, que beneficiaram as commodities recentemente.

Analistas da PVM afirmaram que os preços do petróleo são tão dependentes dos movimentos dos bancos centrais quanto dos fundamentos de oferta e demanda. Às 7h48 (de Brasília), o petróleo para setembro negociado na Nymex subia 1,12%, para US$ 104,56 por barril, enquanto o brent avançava 0,80% na ICE, para US$ 107,53 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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