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Petróleo sobe 0,95% e acumula ganho de 3,1% no mês

Sentimento do mercado sobre o "abismo fiscal" nos EUA continuou influenciando as negociações da commodity

Plataforma de petróleo: dados dos EUA pouco contribuiram para melhorar o humor do mercado  (OSCAR CABRAL)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 20h19.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta sexta-feira, encerrando a semana com ganhos, em meio a um otimismo cauteloso sobre uma solução para evitar o chamado "abismo fiscal" nos Estados Unidos - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos programada para entrar em vigor no começo do ano que vem.

O contrato de petróleo para janeiro subiu US$ 0,84 (0,95%) e fechou a US$ 88,91 o barril. Na semana, o contrato teve alta de 0,71% e, em novembro, o ganho foi de 3,10%. Na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para janeiro ganhou US$ 0,47 (0,42%), encerrando a US$ 111,23 o barril. Mesmo assim, na semana houve queda de 0,14%, enquanto no mês a alta foi de 2,33%.

Os indicadores divulgados mais cedo nos EUA não ajudaram a melhorar o sentimento dos investidores. O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), subiu para 50,4 em novembro, acima da previsão de 50,0. No entanto, os gastos com consumo caíram 0,2% em outubro, em relação a setembro, na primeira queda desde maio, e a renda pessoal ficou praticamente estável, abaixo da previsão de alta de 0,2%.

E apesar de comentários negativos de líderes do Congresso desde a véspera, os investidores parecem otimistas de que uma solução para o "abismo fiscal" será encontrada. "Com a força desta sessão e o rali de ontem no mercado de petróleo, os traders no fim das contas estão otimistas", disse Peter Donovan, vice-presidente da Vantage Trading. "O mercado está precificando que um acordo será atingido."


Na Europa, o Parlamento da Alemanha aprovou mais cedo, com ampla maioria, o novo plano de ajuda para a Grécia, que foi anunciado por autoridades europeias no começo desta semana, garantindo o apoio de um dos principais credores de Atenas à liberação de uma parcela de empréstimos de quase 44 bilhões de euros. No entanto, a crise grega ainda terá novos capítulos à frente, como a operação de recompra de dívida proposta pelo governo do país, cujos detalhes podem ser anunciados na segunda-feira.

O petróleo também recebeu suporte das tensões no Oriente Médio, que têm potencial para interromper a produção na região. Na Síria, os rebeldes enfrentaram tropas do governo ao sul da capital, e a internet e os telefones foram cortados pelo segundo dia. Além disso, o Senado dos EUA aprovou novas sanções contra o Irã. "Isso pode desencadear novas ameaças dos iranianos", comentou Matt Smith, analista de commodities da Schneider Electric. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta sexta-feira, encerrando a semana com ganhos, em meio a um otimismo cauteloso sobre uma solução para evitar o chamado "abismo fiscal" nos Estados Unidos - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos programada para entrar em vigor no começo do ano que vem.

O contrato de petróleo para janeiro subiu US$ 0,84 (0,95%) e fechou a US$ 88,91 o barril. Na semana, o contrato teve alta de 0,71% e, em novembro, o ganho foi de 3,10%. Na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para janeiro ganhou US$ 0,47 (0,42%), encerrando a US$ 111,23 o barril. Mesmo assim, na semana houve queda de 0,14%, enquanto no mês a alta foi de 2,33%.

Os indicadores divulgados mais cedo nos EUA não ajudaram a melhorar o sentimento dos investidores. O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), subiu para 50,4 em novembro, acima da previsão de 50,0. No entanto, os gastos com consumo caíram 0,2% em outubro, em relação a setembro, na primeira queda desde maio, e a renda pessoal ficou praticamente estável, abaixo da previsão de alta de 0,2%.

E apesar de comentários negativos de líderes do Congresso desde a véspera, os investidores parecem otimistas de que uma solução para o "abismo fiscal" será encontrada. "Com a força desta sessão e o rali de ontem no mercado de petróleo, os traders no fim das contas estão otimistas", disse Peter Donovan, vice-presidente da Vantage Trading. "O mercado está precificando que um acordo será atingido."


Na Europa, o Parlamento da Alemanha aprovou mais cedo, com ampla maioria, o novo plano de ajuda para a Grécia, que foi anunciado por autoridades europeias no começo desta semana, garantindo o apoio de um dos principais credores de Atenas à liberação de uma parcela de empréstimos de quase 44 bilhões de euros. No entanto, a crise grega ainda terá novos capítulos à frente, como a operação de recompra de dívida proposta pelo governo do país, cujos detalhes podem ser anunciados na segunda-feira.

O petróleo também recebeu suporte das tensões no Oriente Médio, que têm potencial para interromper a produção na região. Na Síria, os rebeldes enfrentaram tropas do governo ao sul da capital, e a internet e os telefones foram cortados pelo segundo dia. Além disso, o Senado dos EUA aprovou novas sanções contra o Irã. "Isso pode desencadear novas ameaças dos iranianos", comentou Matt Smith, analista de commodities da Schneider Electric. As informações são da Dow Jones.

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