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Petróleo sobe 0,17% e fecha no maior nível em 2 meses

Crescimento do PIB e do índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia ditaram o bom tom dos mercados

Exploração de petróleo: previsões de um inverno mais frio nos Estados Unidos também têm animado o mercado da commodity (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 18h06.

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta quinta-feira, atingindo o maior nível em dois meses, após uma série de indicadores econômicos positivos nos Estados Unidos.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para fevereiro, ganhou US$ 0,15 (0,17%), fechando a US$ 90,13 o barril, o maior nível desde 18 de outubro. Essa foi a quinta sessão consecutiva de ganhos. Na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para fevereiro recuou US$ 0,16 (0,15%), encerrando a sessão a US$ 110,20.

Mais cedo, o Departamento de Comércio dos EUA divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu à taxa anual de 3,1% no terceiro trimestre, acima do crescimento de 2,7% calculado antes e mais do que a previsão dos economistas de expansão de 2,8%. Já o índice de atividade industrial do Federal Reserve da Filadélfia subiu para 8,1 em dezembro, de -10,7 em novembro, também superando as estimativas, que eram de -2,1, e atingindo o maior nível desde abril. Outro destaque foram as vendas de moradias usadas, que aumentaram 5,9% em novembro, na comparação com outubro, ante a previsão de alta de 2,3%.

Os outros dois indicadores divulgados vieram em linha com o esperado. Os pedidos de auxílio-desemprego cresceram para 361 mil na última semana e o índice de preços das moradias aumentou 0,5%, ante a estimativa de alta de 0,4%. Na Europa, o dado mais relevante foi o índice de confiança do consumidor da zona do euro, que subiu para -26,6 na leitura preliminar de dezembro, de -26,9 em novembro, embora o índice para a União Europeia como um todo tenha caído para -24,1, de -23,8.

Participantes do mercado apontam que o petróleo também recebe suporte das previsões de um inverno mais frio este ano nos EUA. Isso impulsiona o consumo de óleo para calefação, o que faz as refinarias consumirem mais petróleo. "Certamente a questão meteorológica oferece suporte para o petróleo", disse Andy Lebow, vice-presidente sênior para futuros de energia da Jefferies Bache.

Os ganhos do petróleo nesta sessão só foram limitados pelo impasse nas negociações para evitar o abismo fiscal nos EUA. Os republicanos devem aprovar nesta noite na Câmara uma prorrogação dos cortes de impostos para quem ganha até US$ 1 milhão por ano, mas os democratas já disseram que a proposta não passa no Senado. As informações são da Dow Jones.

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Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta quinta-feira, atingindo o maior nível em dois meses, após uma série de indicadores econômicos positivos nos Estados Unidos.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para fevereiro, ganhou US$ 0,15 (0,17%), fechando a US$ 90,13 o barril, o maior nível desde 18 de outubro. Essa foi a quinta sessão consecutiva de ganhos. Na plataforma eletrônica ICE, o petróleo do tipo Brent para fevereiro recuou US$ 0,16 (0,15%), encerrando a sessão a US$ 110,20.

Mais cedo, o Departamento de Comércio dos EUA divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu à taxa anual de 3,1% no terceiro trimestre, acima do crescimento de 2,7% calculado antes e mais do que a previsão dos economistas de expansão de 2,8%. Já o índice de atividade industrial do Federal Reserve da Filadélfia subiu para 8,1 em dezembro, de -10,7 em novembro, também superando as estimativas, que eram de -2,1, e atingindo o maior nível desde abril. Outro destaque foram as vendas de moradias usadas, que aumentaram 5,9% em novembro, na comparação com outubro, ante a previsão de alta de 2,3%.

Os outros dois indicadores divulgados vieram em linha com o esperado. Os pedidos de auxílio-desemprego cresceram para 361 mil na última semana e o índice de preços das moradias aumentou 0,5%, ante a estimativa de alta de 0,4%. Na Europa, o dado mais relevante foi o índice de confiança do consumidor da zona do euro, que subiu para -26,6 na leitura preliminar de dezembro, de -26,9 em novembro, embora o índice para a União Europeia como um todo tenha caído para -24,1, de -23,8.

Participantes do mercado apontam que o petróleo também recebe suporte das previsões de um inverno mais frio este ano nos EUA. Isso impulsiona o consumo de óleo para calefação, o que faz as refinarias consumirem mais petróleo. "Certamente a questão meteorológica oferece suporte para o petróleo", disse Andy Lebow, vice-presidente sênior para futuros de energia da Jefferies Bache.

Os ganhos do petróleo nesta sessão só foram limitados pelo impasse nas negociações para evitar o abismo fiscal nos EUA. Os republicanos devem aprovar nesta noite na Câmara uma prorrogação dos cortes de impostos para quem ganha até US$ 1 milhão por ano, mas os democratas já disseram que a proposta não passa no Senado. As informações são da Dow Jones.

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