Petróleo recua por preocupação com demanda nos EUA
O petróleo para julho negociado na Nymex caiu US$ 0,87 (0,84%) na sessão desta sexta-feira, para US$ 102,71 por barril, acumulando queda de 1,6% na semana
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2014 às 17h34.
Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira, 30, e registraram a maior perda semanal em cinco semanas após indicadores fracos sobre a economia dos EUA levantarem receios de que a demanda no país que mais consome a commodity no mundo não seja forte o suficiente para reduzir os altos estoques.
O petróleo para julho negociado na Nymex caiu US$ 0,87 (0,84%) na sessão desta sexta-feira, para US$ 102,71 por barril, acumulando queda de 1,6% na semana.
No mês, porém, o contrato subiu 3,0%. O Brent para julho recuou US$ 0,56 (0,50%) na ICE, para US$ 109,41 por barril, o que resultou em queda de 1,0% na semana e alta de 1,2% no mês.
Na semana passada os estoques de petróleo aumentaram para 393 milhões de barris, perto do recorde de 399,4 milhões de barris atingido na semana encerrada em 25 de abril, de acordo com dados do Departamento de Energia (DoE) dos EUA.
Apesar disso, os preços do petróleo negociado na Nymex tiveram alta de 3,0% no mês de maio, com os operadores concentrados em Cushing, ponto de entrega física da commodity, onde o estoque caiu para 21,7 milhões de barris na semana passada, o nível mais baixo desde 2008.
Para Brian Swan, analista da Schneider Electric, "a maior parte dos ganhos do complexo durante o mês teve origem em incertezas geopolíticas", tendo em vista, por exemplo, a crise entre a Rússia e a Ucrânia.
"No entanto, os mercados de petróleo receberam notícias negativas nesta semana. Com alguns dados econômicos mais fracos do que o esperado sobre a economia dos EUA, os operadores estão se concentrando na possibilidade de demanda mais fraca adiante", observou.
Entre os indicadores dos EUA divulgados hoje, os gastos com consumo tiveram em abril o primeiro declínio em um ano, mas o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), subiu para 65,5 em maio, superando as estimativas. Fonte: Dow Jones Newswires.
Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira, 30, e registraram a maior perda semanal em cinco semanas após indicadores fracos sobre a economia dos EUA levantarem receios de que a demanda no país que mais consome a commodity no mundo não seja forte o suficiente para reduzir os altos estoques.
O petróleo para julho negociado na Nymex caiu US$ 0,87 (0,84%) na sessão desta sexta-feira, para US$ 102,71 por barril, acumulando queda de 1,6% na semana.
No mês, porém, o contrato subiu 3,0%. O Brent para julho recuou US$ 0,56 (0,50%) na ICE, para US$ 109,41 por barril, o que resultou em queda de 1,0% na semana e alta de 1,2% no mês.
Na semana passada os estoques de petróleo aumentaram para 393 milhões de barris, perto do recorde de 399,4 milhões de barris atingido na semana encerrada em 25 de abril, de acordo com dados do Departamento de Energia (DoE) dos EUA.
Apesar disso, os preços do petróleo negociado na Nymex tiveram alta de 3,0% no mês de maio, com os operadores concentrados em Cushing, ponto de entrega física da commodity, onde o estoque caiu para 21,7 milhões de barris na semana passada, o nível mais baixo desde 2008.
Para Brian Swan, analista da Schneider Electric, "a maior parte dos ganhos do complexo durante o mês teve origem em incertezas geopolíticas", tendo em vista, por exemplo, a crise entre a Rússia e a Ucrânia.
"No entanto, os mercados de petróleo receberam notícias negativas nesta semana. Com alguns dados econômicos mais fracos do que o esperado sobre a economia dos EUA, os operadores estão se concentrando na possibilidade de demanda mais fraca adiante", observou.
Entre os indicadores dos EUA divulgados hoje, os gastos com consumo tiveram em abril o primeiro declínio em um ano, mas o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de Chicago, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), subiu para 65,5 em maio, superando as estimativas. Fonte: Dow Jones Newswires.