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Petróleo recua em Nova York e Brent avança em Londres

Às 7h50 , o petróleo para outubro caía 1,95%, a US$ 45,15 o barril na Nymex, enquanto o Brent para outubro subia 1,97%, a US$ 48,57 o barril em Londres


	Cotação: às 7h50 , o petróleo para outubro caía 1,95%, a US$ 45,15 o barril na Nymex, enquanto o Brent para outubro subia 1,97%, a US$ 48,57 o barril em Londres
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Cotação: às 7h50 , o petróleo para outubro caía 1,95%, a US$ 45,15 o barril na Nymex, enquanto o Brent para outubro subia 1,97%, a US$ 48,57 o barril em Londres (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 09h13.

Londres - As cotações de petróleo apresentam sinais divergentes na manhã desta terça-feira, com o Brent se recuperando em Londres, após fechar em queda na segunda-feira, enquanto a commodity caía em Nova York, após um dia de feriado nos Estados Unidos, pelo Dia do Trabalho.

Dos dois lados do oceano, porém, a preocupação com a desaceleração da China continua em foco.

Às 7h50 (de Brasília), o petróleo para outubro caía 1,95%, a US$ 45,15 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para outubro subia 1,97%, a US$ 48,57 o barril na plataforma ICE, em Londres.

A balança comercial chinesa de agosto mostrou que as exportações e as importações caíram mais que o esperado ante o mês anterior no segundo maior consumidor de petróleo do mundo.

Os preços do petróleo recuaram às mínimas em mais de seis anos no mês passado, após uma série de indicadores econômicos fracos, uma queda no mercado de ações da China e diante das preocupações com o excesso de oferta.

A analista Myrto Sokou, da Sucden Financial Research, afirmou que a queda em Nova York é resultado do dado fraco da China, que ressalta as recentes preocupações sobre quão fraca a economia chinesa se torna.

Já números robustos da Alemanha dão algum apoio ao Brent, acrescentou Sokou. As exportações da maior economia europeia cresceram 2,4% no mês em julho, enquanto as importações também avançaram.

"Na atual situação de excesso de oferta, os sinais sobre a melhora na demanda seriam recebidos de braços abertos", comentou Daniel Ang, analista da Phillip Futures.

De acordo com o escritório alfandegário da China, as importações de petróleo do país recuaram 13% em agosto ante o mês anterior, enquanto as exportações caíram 33%, em mais uma mostra da desaceleração do país.

Ang disse que a balança comercial da China não deve ter tanto impacto hoje, pois o mercado já esperava uma desaceleração, mas as preocupações com o excesso de oferta e a retomada das exportações iranianas mantêm o viés negativo.

A China tem aproveitado o preço baixo para elevar suas estratégicas reservas, estimadas em 109 milhões de barris, de 65 milhões de barris há um ano, disse Michael Poulsen, analista do setor da Global Risk Management.

"O medo da desaceleração na demanda continua a pesar sobre os preços", afirmou Poulsen. "Mais adiante na semana, o dado de inflação da China será acompanhado de perto, em busca de pistas sobre menor crescimento no grande consumidor de petróleo." 

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