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Petróleo opera sem direção antes de emprego dos EUA

O economista-chefe da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, comentou esta semana que o preço do petróleo está "tendendo para cima"

Às 9h19 (de Brasília), o contrato para março negociado na Nymex caía 0,38%, para US$ 97,12 o barril (Mikhail Mordasov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Londres - Os futuros do petróleo operam em direções contrárias, com o brent dando continuidade a 13 sessões consecutivas de ganhos e atingindo seu maior nível desde meados de outubro e o contrato negociado em Nova York apresentando pequena queda, antes da divulgação de dados do mercado de trabalho dos EUA.

Às 9h19 (de Brasília), o contrato para março negociado na Nymex caía 0,38%, para US$ 97,12 o barril, enquanto brent equivalente avançava 0,07% na ICE, para US$ 115,63 o barril.

O economista-chefe da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, comentou esta semana que o preço do petróleo está "tendendo para cima" e que isso representa um grande desafio para a economia mundial.

Segundo Olivier Jakob, da Petromatix, a trajetória de alta pode ser interrompida pela Arábia Saudita, que este mês revelou ter cortado a produção em dezembro, dando suporte aos contratos.

"Nesses níveis, você começa a ter mais pressão política. "(Isso) vai aumentar a pressão sobre a Arábia Saudita...o país atribuiu a produção menor de dezembro a fatores sazonais. Se for esse realmente o caso, então eles precisam passar a mensagem de que as exportações vão subir de novo", comentou Jakob.


A Arábia Saudita é o maior produtor mundial de petróleo e um eventual aumento em sua produção tem o potencial de reduzir o preço da commodity.

Para outros observadores do mercado, as tensões no Oriente Médio são o principal fator por trás do avanço do petróleo.

O Brent recebeu suporte extra depois da notícia de que o Irã vai instalar mais centrífugas para o enriquecimento de urânio na usina nuclear de Natanz, complicando ainda mais as negociações com as potências ocidentais sobre o programa nuclear de Teerã, segundo analistas da VTB.

A próxima reunião da Associação Internacional de Energia Atômica (AIEA) está prevista para 13 de fevereiro. Além disso, a VTB lembra que a Síria pretende responsabilizar Israel e seus aliados por supostos ataques israelenses em território sírio.

Mais tarde, às 11h30 (de Brasília), os investidores ficarão de olho no relatório mensal de emprego dos EUA, que cobre os setores privado e público. As informações são da Dow Jones.

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Às 9h19 (de Brasília), o contrato para março negociado na Nymex caía 0,38%, para US$ 97,12 o barril, enquanto brent equivalente avançava 0,07% na ICE, para US$ 115,63 o barril.

O economista-chefe da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, comentou esta semana que o preço do petróleo está "tendendo para cima" e que isso representa um grande desafio para a economia mundial.

Segundo Olivier Jakob, da Petromatix, a trajetória de alta pode ser interrompida pela Arábia Saudita, que este mês revelou ter cortado a produção em dezembro, dando suporte aos contratos.

"Nesses níveis, você começa a ter mais pressão política. "(Isso) vai aumentar a pressão sobre a Arábia Saudita...o país atribuiu a produção menor de dezembro a fatores sazonais. Se for esse realmente o caso, então eles precisam passar a mensagem de que as exportações vão subir de novo", comentou Jakob.


A Arábia Saudita é o maior produtor mundial de petróleo e um eventual aumento em sua produção tem o potencial de reduzir o preço da commodity.

Para outros observadores do mercado, as tensões no Oriente Médio são o principal fator por trás do avanço do petróleo.

O Brent recebeu suporte extra depois da notícia de que o Irã vai instalar mais centrífugas para o enriquecimento de urânio na usina nuclear de Natanz, complicando ainda mais as negociações com as potências ocidentais sobre o programa nuclear de Teerã, segundo analistas da VTB.

A próxima reunião da Associação Internacional de Energia Atômica (AIEA) está prevista para 13 de fevereiro. Além disso, a VTB lembra que a Síria pretende responsabilizar Israel e seus aliados por supostos ataques israelenses em território sírio.

Mais tarde, às 11h30 (de Brasília), os investidores ficarão de olho no relatório mensal de emprego dos EUA, que cobre os setores privado e público. As informações são da Dow Jones.

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