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Petróleo opera perto da estabilidade

O mercado aguarda o relatório de emprego que será divulgado hoje, às 9h30 (de Brasília) pelo governo dos EUA, buscando uma direção para o petróleo

Às 7h20 (horário de Brasília), o contrato do petróleo Brent para setembro caía 0,11%, para US$ 109,43 o barril, na plataforma ICE, em Londres (Yuriko Nakao/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 08h11.

Londres - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) operam próximos da estabilidade, revezando-se entre leves baixas e ganhos nesta sexta-feira, 2, com os traders realizando lucros após uma série de dados positivos dos EUA, Europa e China impulsionarem a commodity.

A realização de lucros ocorre após o petróleo brent superar US$ 110 por barril pela primeira vez desde abril. O petróleo da Nymex também avançou na negociação asiática, aproximando-se da máxima em 17 semanas.

"Apoiada por números melhores da economia dos EUA e da China recentemente, as perspectivas de demanda melhoraram de forma significativa", disse o Commerzbank, em nota.

O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial chinês subiu para 50,3 em julho, em comparação com 50,1 em junho, enquanto economistas esperavam um recuo para 49,8.

Contudo, os dados oficiais contrastaram com o índice do HSBC, que também foi divulgado nesta sexta-feira, 2, e apontou uma queda do PMI para 47,7, de 48,2 em junho.

A melhora do setor industrial também foi observada nos EUA e na Europa. O índice de atividade industrial ISM dos EUA subiu em julho ao maior patamar em dois anos, enquanto o PMI dos EUA medido pela Markit registrou a maior expansão do setor manufatureiro em quatro meses. Também foram anunciados números do mercado de trabalho e de construção americanos.


Um relatório mostrou que o investimento em construção caiu 0,6% em junho, ante previsão de alta de 0,3%. Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 326 mil na semana passada, o menor nível em 5 anos. O resultado foi bem melhor do que a estimativa dos economistas, que esperavam 345 mil solicitações.

Os problemas com a oferta também apoiaram os preços. O fechamento de dois importantes oleodutos na Líbia reduziram fortemente a produção, assim como a manutenção sazonal no Mar do Norte.

O mercado agora vai focar no relatório de emprego que será divulgado hoje, às 9h30 (de Brasília) pelo governo dos EUA, buscando uma direção para o petróleo. O consenso geral é de que os EUA criaram um grande número de empregos em julho.

Às 7h20 (horário de Brasília), o contrato do petróleo Brent para setembro caía 0,11%, para US$ 109,43 o barril, na plataforma ICE, em Londres. O contrato do petróleo para setembro na Nymex, em Nova York, tinha leve alta de 0,05%, para US$ 107,95 o barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) operam próximos da estabilidade, revezando-se entre leves baixas e ganhos nesta sexta-feira, 2, com os traders realizando lucros após uma série de dados positivos dos EUA, Europa e China impulsionarem a commodity.

A realização de lucros ocorre após o petróleo brent superar US$ 110 por barril pela primeira vez desde abril. O petróleo da Nymex também avançou na negociação asiática, aproximando-se da máxima em 17 semanas.

"Apoiada por números melhores da economia dos EUA e da China recentemente, as perspectivas de demanda melhoraram de forma significativa", disse o Commerzbank, em nota.

O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial chinês subiu para 50,3 em julho, em comparação com 50,1 em junho, enquanto economistas esperavam um recuo para 49,8.

Contudo, os dados oficiais contrastaram com o índice do HSBC, que também foi divulgado nesta sexta-feira, 2, e apontou uma queda do PMI para 47,7, de 48,2 em junho.

A melhora do setor industrial também foi observada nos EUA e na Europa. O índice de atividade industrial ISM dos EUA subiu em julho ao maior patamar em dois anos, enquanto o PMI dos EUA medido pela Markit registrou a maior expansão do setor manufatureiro em quatro meses. Também foram anunciados números do mercado de trabalho e de construção americanos.


Um relatório mostrou que o investimento em construção caiu 0,6% em junho, ante previsão de alta de 0,3%. Já os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 326 mil na semana passada, o menor nível em 5 anos. O resultado foi bem melhor do que a estimativa dos economistas, que esperavam 345 mil solicitações.

Os problemas com a oferta também apoiaram os preços. O fechamento de dois importantes oleodutos na Líbia reduziram fortemente a produção, assim como a manutenção sazonal no Mar do Norte.

O mercado agora vai focar no relatório de emprego que será divulgado hoje, às 9h30 (de Brasília) pelo governo dos EUA, buscando uma direção para o petróleo. O consenso geral é de que os EUA criaram um grande número de empregos em julho.

Às 7h20 (horário de Brasília), o contrato do petróleo Brent para setembro caía 0,11%, para US$ 109,43 o barril, na plataforma ICE, em Londres. O contrato do petróleo para setembro na Nymex, em Nova York, tinha leve alta de 0,05%, para US$ 107,95 o barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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