Petróleo opera em alta, mas aumento da oferta preocupa
Cotação: Às 9h50, o Brent para janeiro subia 1,71%, a US$ 38,57 por barril, na plataforma eletrônica ICE
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 09h21.
São Paulo - Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, com os preços mostrando ganhos pelo segundo dia consecutivo em Nova York.
Analistas, porém, dizem que o avanço deve ser limitado por preocupações com o aumento da oferta e a demanda fraca, que continuam pesando no sentimento dos investidores.
Alguns operadores também devem evitar negócios enquanto aguardam a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre juros.
A reunião do Fed, de dois dias, terá início mais tarde e a expectativa é que o BC norte-americano anuncie, amanhã, seu primeiro aumento de juros em quase uma década.
Uma eventual alta dos juros nos EUA tenderá a impulsionar o dólar, tornando o petróleo - que é atrelado à moeda norte-americana - mais caro para detentores de outras divisas.
Segundo o Commerzbank, a maioria das notícias negativas para o petróleo "parece já ter sido precificada", mas os economistas, de modo geral, preveem que a commodity vai continuar pressionada, em meio à postura da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de se recusar a conter sua produção e expectativas de que o Irã e a Líbia elevem sua oferta.
Em relatório, a agência de classificação de risco Moody's reduziu sua projeção para o preço do Brent em 2016, de US$ 53 para US$ 43 o barril, e também do petróleo negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), de US$ 48 para US$ 40.
No final do dia, o foco irá se voltar para a pesquisa semanal do American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) sobre estoques de petróleo dos EUA, que amanhã será seguida pelo levantamento oficial, do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).
Na semana passada, ambas as sondagens mostraram queda no volume de petróleo bruto estocado nos EUA.
Às 9h50 (de Brasília), o Brent para janeiro subia 1,71%, a US$ 38,57 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na Nymex avançava 1,43%, a US$ 36,83 por barril.
São Paulo - Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, com os preços mostrando ganhos pelo segundo dia consecutivo em Nova York.
Analistas, porém, dizem que o avanço deve ser limitado por preocupações com o aumento da oferta e a demanda fraca, que continuam pesando no sentimento dos investidores.
Alguns operadores também devem evitar negócios enquanto aguardam a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre juros.
A reunião do Fed, de dois dias, terá início mais tarde e a expectativa é que o BC norte-americano anuncie, amanhã, seu primeiro aumento de juros em quase uma década.
Uma eventual alta dos juros nos EUA tenderá a impulsionar o dólar, tornando o petróleo - que é atrelado à moeda norte-americana - mais caro para detentores de outras divisas.
Segundo o Commerzbank, a maioria das notícias negativas para o petróleo "parece já ter sido precificada", mas os economistas, de modo geral, preveem que a commodity vai continuar pressionada, em meio à postura da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de se recusar a conter sua produção e expectativas de que o Irã e a Líbia elevem sua oferta.
Em relatório, a agência de classificação de risco Moody's reduziu sua projeção para o preço do Brent em 2016, de US$ 53 para US$ 43 o barril, e também do petróleo negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), de US$ 48 para US$ 40.
No final do dia, o foco irá se voltar para a pesquisa semanal do American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) sobre estoques de petróleo dos EUA, que amanhã será seguida pelo levantamento oficial, do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).
Na semana passada, ambas as sondagens mostraram queda no volume de petróleo bruto estocado nos EUA.
Às 9h50 (de Brasília), o Brent para janeiro subia 1,71%, a US$ 38,57 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na Nymex avançava 1,43%, a US$ 36,83 por barril.