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Com demanda maior, petróleo opera em alta

Às 8h27 (de Brasília), o Brent para dezembro subia 0,98%, a US$ 48,32 por barril, na plataforma eletrônica ICE

Cotação: às 8h27, o Brent para dezembro subia 0,98%, a US$ 48,32 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês tinha alta de 1,08%, a US$ 45,69 por barril (ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 08h39.

Londres - Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, atraindo ordens de compras após os preços da commodity atingirem os menores níveis em quase três semanas nos últimos dias.

A valorização ocorre apesar de dados mistos sobre os estoques dos EUA, demonstrando como os mercados da commodity estão mais resistentes a notícias negativas.

Ontem, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano estimou que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA avançou 8 milhões de barris na semana passada, superando de longe a previsão de aumento de 3,5 milhões de barris.

Os estoques nos EUA continuam perto dos níveis mais altos em pelo menos 80 anos, piorando a situação de oferta global excessiva.

"O sentimento nos mercados de trabalho parece já estar tão negativo que mais 'notícias negativas' são necessárias para justificar qualquer queda no preços", comentaram analistas do Commerzbank, em nota a clientes.

Embora os estoques nos EUA estejam 26% maiores do que há um ano, o DoE também divulgou reduções nos volumes estocados de gasolina e de destilados. A produção do país ficou estável em relação a semana anterior, em cerca de 9,1 milhão de barris por dia, após atingir em abril o pico de 9,6 milhões de barris por dia.

"Estamos vendo algum avanço na demanda das refinarias, então esse aumento na demanda compensa até certo ponto o enorme acréscimo na oferta", disse Ole Hansen, chefe de estratégia de commodities do Saxo Bank.

Enquanto isso, uma reunião promovida ontem pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores que não pertencem ao cartel terminou sem acordo sobre cortes na produção, como esperado por analistas. Numa tentativa de defender sua participação de mercado, integrantes da Opep e outros pesos pesados, como a Rússia, têm se recusado a reduzir a produção, apesar do excesso de oferta.

Outro fator que pesa no petróleo é a expectativa de que o Irã eleve suas exportações nos próximos meses, assim que as sanções internacionais impostas a Teerã sejam suspensas como resultado do acordo histórico para limitar o programa nuclear iraniano.

Às 8h27 (de Brasília), o Brent para dezembro subia 0,98%, a US$ 48,32 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês tinha alta de 1,08%, a US$ 45,69 por barril.

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Londres - Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, atraindo ordens de compras após os preços da commodity atingirem os menores níveis em quase três semanas nos últimos dias.

A valorização ocorre apesar de dados mistos sobre os estoques dos EUA, demonstrando como os mercados da commodity estão mais resistentes a notícias negativas.

Ontem, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano estimou que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA avançou 8 milhões de barris na semana passada, superando de longe a previsão de aumento de 3,5 milhões de barris.

Os estoques nos EUA continuam perto dos níveis mais altos em pelo menos 80 anos, piorando a situação de oferta global excessiva.

"O sentimento nos mercados de trabalho parece já estar tão negativo que mais 'notícias negativas' são necessárias para justificar qualquer queda no preços", comentaram analistas do Commerzbank, em nota a clientes.

Embora os estoques nos EUA estejam 26% maiores do que há um ano, o DoE também divulgou reduções nos volumes estocados de gasolina e de destilados. A produção do país ficou estável em relação a semana anterior, em cerca de 9,1 milhão de barris por dia, após atingir em abril o pico de 9,6 milhões de barris por dia.

"Estamos vendo algum avanço na demanda das refinarias, então esse aumento na demanda compensa até certo ponto o enorme acréscimo na oferta", disse Ole Hansen, chefe de estratégia de commodities do Saxo Bank.

Enquanto isso, uma reunião promovida ontem pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores que não pertencem ao cartel terminou sem acordo sobre cortes na produção, como esperado por analistas. Numa tentativa de defender sua participação de mercado, integrantes da Opep e outros pesos pesados, como a Rússia, têm se recusado a reduzir a produção, apesar do excesso de oferta.

Outro fator que pesa no petróleo é a expectativa de que o Irã eleve suas exportações nos próximos meses, assim que as sanções internacionais impostas a Teerã sejam suspensas como resultado do acordo histórico para limitar o programa nuclear iraniano.

Às 8h27 (de Brasília), o Brent para dezembro subia 0,98%, a US$ 48,32 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês tinha alta de 1,08%, a US$ 45,69 por barril.

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