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Petróleo, impulso ao consumo e à inflação, brMalls e o que move o mercado

Novo programa do governo federal prevê saques de até R$ 1.000 do FGTS e ampliação do limite para o crédito consignado de aposentados e pensionistas

Palácio do Planalto: governo acelera medidas para dar força ao consumo a pouco mais de seis meses do primeiro turno das eleições (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2022 às 07h06.

Última atualização em 18 de março de 2022 às 07h11.

A semana se encerra nesta sexta-feira, dia 18, com os mercados globais tomados mais uma vez pela volatilidade. Desta vez, com futuros de Nova York e índices de ações da Europa em queda. O petróleo volta a subir mais uma vez e é negociado na casa de US$ 103 o barril do tipo WTI, enquanto a guerra entre Rússia e Ucrânia entra em sua quarta semana.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve conversar com o presidente da China, Xi Jinping, às 16h (de Brasília) sobre a guerra. Biden deve alertar o líder asiático sobre retaliações caso este apoie o governo russo e fure as sanções econômicas do Ocidente aplicadas em razão do ataque militar de Vladimir Putin à Ucrânia.

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Veja a seguir o desempenho dos indicadores às 6h40 (de Brasília):

No Brasil, devem pesar notícias no campo doméstico: o fim da obrigatoriedade de máscaras no estado de São Paulo, maior mercado do país, pode dar um impulso às ações da temática "reabertura da economia", como shoppings, restaurantes e academias.

Outro impulso às ações de consumo do setor de serviços e do comércio virá do pacote com impacto estimado de R$ 150 bilhões anunciado ontem à tarde pelo governo federal a pouco mais de seis meses das eleições presidenciais.

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O pacote prevê a liberação de até R$ 1.000 das contas do FGTS até 22 de dezembro, a ampliação do limite para a tomada de crédito consignado por aposentados e pensionistas de 30% para 40% do valor do benefício e antecipação do 13º salário para beneficiários do INSS.

Por outro lado, a injeção de recursos "na veia" para o consumo deve ter efeito contrário ao desejado pelo Banco Central, que batalha para ancorar as expectativas de uma inflação que persiste em ficar acima de 10% ao ano.

"Apesar do desempenho mais positivo das contas públicas, o Comitê [de Política Monetária] avalia que a incerteza em relação ao arcabouço fiscal mantém elevado o risco de desancoragem das expectativas de inflação, mas considera que esse risco está sendo parcialmente incorporado nas expectativas de inflação e preços de ativos utilizados em seus modelos. O Comitê segue considerando uma assimetria altista no balanço de riscos", ressaltou o Copom no comunicado de sua decisão da última quarta-feira, dia 16, que elevou a taxa básica de juros de 10,75% para 11,75% ao ano.

No front corporativo, investidores devem reagir aos resultados apresentados na noite de ontem, como os de Lojas Renner (LREN3), B3 (B3SA3) e Fleury (FLRY3), entre outros.

Outra notícia que deve repercutir foi o anúncio da brMalls (BRML3) de rejeição do conselho de administração à nova proposta apresentada pela Aliansce Sonae (ALSO3) para uma fusão entre os dois grupos de shopping centers.

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