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Petróleo fecha sem direção única após relatório do DoE

De acordo com o DoE, os estoques de petróleo recuaram 1,846 milhão na semana encerrada em 22 de setembro

Petróleo: dados mistos fizeram com que os preços do petróleo operassem com volatilidade (John Moore/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 17h18.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 27, influenciados por dados mistos do relatório semanal de estoques do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 0,50%, a US$ 52,14 por barril.

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Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo Brent para dezembro recuou 0,60%, a US$ 57,57.

De acordo com o DoE, os estoques de petróleo recuaram 1,846 milhão na semana encerrada em 22 de setembro, contrariando a previsão de alta de 2,1 milhões de barris de analistas consultados pelo Wall Street Journal.

No entanto, os estoques de gasolina cresceram 1,1 milhão de barris, quando a previsão era de queda de 1 milhão de barris.

Os dados mistos fizeram com que os preços do petróleo operassem com volatilidade.

Na segunda-feira, o Brent atingiu o maior nível desde julho de 2015, fechando a US$ 59,02 por barril, impulsionado por expectativas de extensão do acordo de corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros grandes produtores.

O relatório do DoE desta quarta-feira mostra que a indústria de petróleo dos EUA está voltando ao normal após a passagem do furacão Harvey, de acordo com analistas. A taxa de capacidade das refinarias subiu de 83,2% para 88,6% na semana passada.

"Estamos quase de volta a uma situação normalizada", disse o diretor da divisão de futuros da Mizuho Securities, Bob Yawger.

Alguns analistas disseram que o aumento nos estoques de gasolina pesou no mercado nesta quarta-feira.

"Estou surpreso por eles não terem continuado a cair, já que a atividade de refino voltou a ocorrer, apesar de nem todas as refinarias estarem completamente em circulação", afirmou o presidente da Lipow Oil Associates, Andy Lipow.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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