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Petróleo fecha em queda com dados ruins dos EUA

O contrato de petróleo para outubro caiu US$ 1,17 ou 1,21%, para US$ 95,30 o barril

Plataforma de petróleo: em Nova York, os preços apagaram os ganhos iniciais pouco depois do início das negociações (Mikhail Mordasov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2012 às 18h42.

Nova York - Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, seguindo a tendência de outros mercados, depois da divulgação de dados fracos do setor manufatureiro terem provocado novas preocupações sobre perspectivas econômicas nos Estados Unidos.

O contrato de petróleo para outubro caiu US$ 1,17 ou 1,21%, para US$ 95,30 o barril, após ter atingido a máxima de US$ 97,37 durante a sessão na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na plataforma eletrônica ICE, o barril do Brent para outubro caiu US$ 1,11 (0,96%), para US$ 114,67 o barril.

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Em Nova York, os preços apagaram os ganhos iniciais pouco depois do início das negociações, como reflexo dos dados ruins do setor manufatureiro dos EUA. O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) do setor industrial, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), caiu para 49,6 em agosto, abaixo das previsões de 49,9. Este foi o terceiro mês seguido em que o índice fica abaixo de 50, indicando contração da atividade, e a leitura marcou o nível mais baixo desde julho de 2009.


"O mercado respondeu de acordo com os dados do ISM", declarou Rich Ilczyszyn, presidente da corretora iiTrader. "Eu não acho que temos razões para que o barril seja cotado a US$ 95 com base na demanda. Eu acho que o mercado está perdendo força."

Enquanto a oferta de derivados de petróleo nos EUA vem caindo nas últimas semanas na comparação com os níveis médios, sinais de enfraquecimento da economia global, particularmente na China, reduziram as expectativas de contínuo aumento da demanda pela commodity e seus derivados.

Uma pesquisa da Dow Jones indicou aumento da produção dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em agosto, liderada pelo Iraque. Ainda assim os negociadores, que temem a crescente tensão no Oriente Médio, estão relutantes em apostar em quedas significativas no preço do produto, já que disputas verbais entre Israel e Irã sobre o programa nuclear iraniano se tornaram mais acirradas nas últimas semanas. As informações são da Dow Jones.

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