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Petróleo fecha em forte queda nesta sexta-feira

Investidores acompanham o possível impacto que a tempestade tropical Nate pode causar na atividade de refino no Golfo do México

Petróleo: o mercado está focado nas implicações da tempestade tropical Nate (Edgar Su/File Photo/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de outubro de 2017 às 17h20.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte queda nesta sexta-feira, 6, com os investidores acompanhando o possível impacto que a tempestade tropical Nate pode causar na atividade de refino no Golfo do México, fazendo os estoques de petróleo aumentarem.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em baixa de 2,95%, a US$ 49,29 por barril.

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Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para dezembro recuou 2,42%, a US$ 55,62. Na semana, o WTI perdeu 4,60% e o Brent, 2,06%.

"À medida que chegamos no fim de semana, o mercado está focado nas implicações da tempestade tropical Nate e sobre quão grandes podem ser as interrupções" na produção e na capacidade de refino, disse o analista da consultoria Energy Aspects Richard Mallinson.

Assim como aconteceu com o furacão Harvey em agosto, a "tendência é que o foco seja mais sobre os desligamentos das refinarias, o que provavelmente é mais positivo para os preços da gasolina e, provavelmente, um pouco baixista para os preços do petróleo", afirmou Mallinson.

Prevê-se que a tempestade se fortaleça e se torne um furacão neste sábado, ameaçando o Golfo no fim de semana, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

Desde quinta-feira, cerca de 15% da produção de petróleo do Golfo e mais de 6% da produção de gás natural foi fechada enquanto a região se prepara para o Nate, de acordo com o governo americano.

Além disso, os preços do petróleo devolveram os ganhos do dia anterior, enquanto o rei saudita Salman e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, discutiram a extensão da participação de Moscou no acordo para reduzir a produção global de petróleo.

"A reunião histórica estimulou as expectativas de que os dois protagonistas do pacto de abastecimento irão avançar em uma extensão até o fim de 2018", comentou o analista da corretora PVM Oil Associated Stephen Brennock.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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