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Petróleo fecha em alta por tensão no Leste Europeu

A alta de hoje, no entanto, não foi capaz de apagar as perdas recentes da commodity, que cedeu 0,8% nesta semana

Exploração de petróleo: na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para junho fechou em alta de US$ 0,34 (0,34%), a US$ 99,76 por barril (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 17h16.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 30, invertendo a tendência de baixa que marcou as duas últimas sessões, influenciados por uma nova escalada das tensões entre a Ucrânia e a Rússia e a divulgação dos bons dados do relatório de emprego (payroll) do mês de abril nos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para junho fechou em alta de US$ 0,34 (0,34%), a US$ 99,76 por barril.

A alta de hoje, no entanto, não foi capaz de apagar as perdas recentes da commodity , que cedeu 0,8% nesta semana.

Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para junho fechou em alta de 0,8%, a US$ 108,59 por barril.

Na manhã de hoje, a Ucrânia intensificou a ofensiva contra os insurgentes pró-Rússia que atuam no leste.

Como consequência, a Rússia convocou uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para discutir a crise política e atacou o governo interino de Kiev, dizendo que os governantes são responsáveis pelo massacre da população.

"A escalada do conflito no leste da Ucrânia está permitindo que os preços do petróleo se recuperem depois de encontrarem-se sob pressão até o pregão de ontem", escreveu em uma nota o chefe de pesquisa de commodities do Commerzbank em Frankfurt, Eugen Weinberg.

Nos Estados Unidos, a criação de 288 mil novos postos de trabalho no mês de abril, bem acima do que o mercado esperava, deu tanto viés de alta como viés de baixa para os futuros de petróleo.

"O crescimento mais alto de empregos poderiam de fato significar mais demanda por petróleo, mas também pode significar que o Fed continue com o ritmo de retirada de estímulos à economia e possa subir as taxas de juros mais cedo do que o esperado, o que pode fazer com que o dólar fique mais caro, encarecendo também as commodities listadas na moeda", disse o presidente do Lido Isle Advisors, Jason Rotman.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 30, invertendo a tendência de baixa que marcou as duas últimas sessões, influenciados por uma nova escalada das tensões entre a Ucrânia e a Rússia e a divulgação dos bons dados do relatório de emprego (payroll) do mês de abril nos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para junho fechou em alta de US$ 0,34 (0,34%), a US$ 99,76 por barril.

A alta de hoje, no entanto, não foi capaz de apagar as perdas recentes da commodity , que cedeu 0,8% nesta semana.

Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para junho fechou em alta de 0,8%, a US$ 108,59 por barril.

Na manhã de hoje, a Ucrânia intensificou a ofensiva contra os insurgentes pró-Rússia que atuam no leste.

Como consequência, a Rússia convocou uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para discutir a crise política e atacou o governo interino de Kiev, dizendo que os governantes são responsáveis pelo massacre da população.

"A escalada do conflito no leste da Ucrânia está permitindo que os preços do petróleo se recuperem depois de encontrarem-se sob pressão até o pregão de ontem", escreveu em uma nota o chefe de pesquisa de commodities do Commerzbank em Frankfurt, Eugen Weinberg.

Nos Estados Unidos, a criação de 288 mil novos postos de trabalho no mês de abril, bem acima do que o mercado esperava, deu tanto viés de alta como viés de baixa para os futuros de petróleo.

"O crescimento mais alto de empregos poderiam de fato significar mais demanda por petróleo, mas também pode significar que o Fed continue com o ritmo de retirada de estímulos à economia e possa subir as taxas de juros mais cedo do que o esperado, o que pode fazer com que o dólar fique mais caro, encarecendo também as commodities listadas na moeda", disse o presidente do Lido Isle Advisors, Jason Rotman.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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