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Petróleo fecha em alta de 2%, com dólar fraco e perspectiva de juros menos apertados nos EUA

Commodity para janeiro de 2024 fechou em alta de 2,07%, a US$ 76,41 o barril

Petróleo: Brent para fevereiro subiu 2% (US$ 1,60) (Germano Lüders/Exame)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 28 de novembro de 2023 às 17h21.

O petróleo fechou em alta de 2%, apoiado pela perspectiva de juros menos restritivos nos Estados Unidos e pela desvalorização do dólar no exterior. A sessão desta terça-feira, 28, foi volátil em meio às especulações sobre a possibilidade de outro adiamento da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) - preocupação que exerceu pressão sobre a cotação da commodity pela manhã.

O petróleo WTI para janeiro de 2024 fechou em alta de 2,07% (US$ 1,55), a US$ 76,41 o barril. O Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 2% (US$ 1,60), a US$ 81,47 o barril.

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O mercado ampliou suas apostas no cenário de manutenção de juros dos EUA até maio e de cortes de 100 pontos-base até o fim de 2024, na esteira de falas de autoridades do Federal Reserve ( Fed o banco central norte-americano).

O diretor Christopher Waller chamou a atenção ao afirmar que a política monetária parece estar em posição para retornar a inflação à meta de 2%, aguçando o apetite por risco nos mercados financeiros. Em tese, a adoção de uma política expansionista seria favorável para o consumo.

Mais cedo, a Reuters reportou que as conversas na Opep estão difíceis e que pode haver mais um adiamento da reunião do grupo, citando quatro fontes anônimas. O petróleo oscilou entre território positivo e negativo na esteira da notícia, enquanto investidores ajustavam suas expectativas para o resultado do encontro.

"Entendo que a discussão a respeito dos níveis de produção da Opep+ vai continuar a gerar volatilidade enquanto não se tem um consenso sobre o que de fato for decidido", comentou o analista Thiago Vetter, da StoneX, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

"Por enquanto, parece mais provável que no fim da discussão o nível de produção do grupo será muito similar ao atual, e recairá sobre a Arábia Saudita e a Rússia decidir sobre a extensão de seus próprios cortes voluntários", completou.

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