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Petróleo fecha em alta de 1,40% a US$ 81,69

Por Regina Cardeal Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, numa semana em que os preços oscilaram muito, mas terminaram praticamente onde começaram, com os operadores aguardando a conclusão do encontro de dirigentes de bancos centrais e ministros de Finanças do Grupo dos 20 (G-20) neste sábado na Coreia […]

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2010 às 17h14.

Por Regina Cardeal

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, numa semana em que os preços oscilaram muito, mas terminaram praticamente onde começaram, com os operadores aguardando a conclusão do encontro de dirigentes de bancos centrais e ministros de Finanças do Grupo dos 20 (G-20) neste sábado na Coreia do Sul.

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Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato do petróleo para dezembro fechou em alta de US$ 1,13, ou 1,40%, em US$ 81,69 o barril. Cerca de 320 mil contratos foram negociados, num dos volumes diários mais baixos deste ano. O petróleo do tipo Brent fechou em alta de US$ 1,13, ou 1,38%, em US$ 82,96 o barril para dezembro na plataforma eletrônica ICE.

Os preços se mantiveram acima de US$ 80 o barril nesta semana em que o foco foi, novamente, o enfraquecimento do dólar e os operadores digeriram sinais da economia numa tentativa de avaliar a demanda futura de petróleo. Segundo os profissionais, ainda falta uma direção clara ao mercado, por isso o petróleo ficou numa faixa apertada de oscilação abaixo de US$ 85 o barril.

"Está volátil, mas sem tendência", disse Walter Zimmerman, chefe de análise técnica da United-Icap. "Não há rali, não há onda de vendas", acrescentou.

Boa parte dos mercados financeiros fez uma pausa antes do término do encontro do G-20, embora poucos analistas esperem qualquer ação substancial resultante da reunião. O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, pediu que as maiores economias evitem usar suas taxas de câmbio para crescer em detrimento de seus parceiros comerciais. Os membros do G-20 devem "se comprometer com evitar políticas de câmbio destinadas a obter vantagem competitiva", disse em carta aos seus colegas do encontro.

A queda do dólar elevou os preços do petróleo nas últimas semanas e operadores temem que outros países desvalorizem suas moedas para sustentar suas exportações e crescimento doméstico. O medo de uma desvalorização das moedas tem levado investidores para ativos como as commodities.

Os investidores também centram foco no que o Fed fará para estimular a economia dos EUA, possivelmente com a compra de Treasuries (títulos do Tesouro americano), no processo conhecimento como afrouxamento quantitativo, que injetará mais dólares na economia e pressionará mais a moeda norte-americana. "Estamos esperando para ver o que acontece; a política monetária está orientando este mercado", disse Stephen Schork, diretor da consultoria de energia Schork Group.

As greves e bloqueios de refinarias de petróleo e dos portos-chave de Fos-Lavéra e Marselha na França continuam dando sustentação aos preços dos derivados. As paralisações estão ligadas aos protestos contra a reforma da Previdência aprovada pelo Senado da França nesta sexta-feira.

A mistura de gasolina reformulada (Rbob) para novembro fechou em alta de 2,28 cents a US$ 2,0638 o galão. O óleo de calefação para novembro subiu 3,71 cents para US$ 2,2516 o galão. As informações são da Dow Jones.

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