Petróleo em queda após dados fracos da China e Europa
Os dados fracos sobre a indústria da China acentuaram as preocupações com a demanda da commodity
Da Redação
Publicado em 2 de julho de 2012 às 09h44.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em queda, pressionados por dados fracos sobre a indústria da China e da zona do euro e pelo novo aumento na taxa de desemprego do bloco europeu, que acentuaram as preocupações com a demanda pela commodity. Segundo Tamás Varga, analista da PVM, "após a euforia de sexta-feira os mercados voltaram para um tom mais sóbrio hoje".
Na sexta-feira, o petróleo teve forte alta em reação aos resultados da cúpula da União Europeia e, por isso, a queda observada nesta segunda-feira é, em parte, consequência de realização de lucro. Mas a pressão também tem origem nos indicadores. Embora o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) oficial da China tenha mostrado uma pequena expansão em junho, foi o pior número desde novembro. O PMI HSBC apontou contração da atividade.
Na Europa, o PMI industrial da zona do euro continuou em contração em junho, enquanto a taxa de desemprego atingiu o novo recorde de 11,1% em maio. Mais tarde, as atenções se voltarão para os dados sobre o setor de manufatura dos EUA, às 10h (de Brasília), e no fim da semana os investidores aguardarão os números mensais sobre o mercado de trabalho norte-americano.
Enquanto isso, é possível que os preços do petróleo encontrem suporte em fatores relacionados à oferta. Entre os motivos estão o embargo ao petróleo do Irã pela União Europeia, que começou neste domingo, e a greve de trabalhadores do setor na Noruega. "Até agora o mercado ignorou os riscos para a oferta", comentaram analistas do Commerzbank.
Às 8h17 (de Brasília), o WTI para agosto caía 1,37% na Nymex, para US$ 83,80 por barril, e o brent para agosto recuava 1,43% na ICE, para US$ 96,40 por barril. As informações são da Dow Jones.
Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em queda, pressionados por dados fracos sobre a indústria da China e da zona do euro e pelo novo aumento na taxa de desemprego do bloco europeu, que acentuaram as preocupações com a demanda pela commodity. Segundo Tamás Varga, analista da PVM, "após a euforia de sexta-feira os mercados voltaram para um tom mais sóbrio hoje".
Na sexta-feira, o petróleo teve forte alta em reação aos resultados da cúpula da União Europeia e, por isso, a queda observada nesta segunda-feira é, em parte, consequência de realização de lucro. Mas a pressão também tem origem nos indicadores. Embora o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) oficial da China tenha mostrado uma pequena expansão em junho, foi o pior número desde novembro. O PMI HSBC apontou contração da atividade.
Na Europa, o PMI industrial da zona do euro continuou em contração em junho, enquanto a taxa de desemprego atingiu o novo recorde de 11,1% em maio. Mais tarde, as atenções se voltarão para os dados sobre o setor de manufatura dos EUA, às 10h (de Brasília), e no fim da semana os investidores aguardarão os números mensais sobre o mercado de trabalho norte-americano.
Enquanto isso, é possível que os preços do petróleo encontrem suporte em fatores relacionados à oferta. Entre os motivos estão o embargo ao petróleo do Irã pela União Europeia, que começou neste domingo, e a greve de trabalhadores do setor na Noruega. "Até agora o mercado ignorou os riscos para a oferta", comentaram analistas do Commerzbank.
Às 8h17 (de Brasília), o WTI para agosto caía 1,37% na Nymex, para US$ 83,80 por barril, e o brent para agosto recuava 1,43% na ICE, para US$ 96,40 por barril. As informações são da Dow Jones.