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Petróleo em NY fecha em alta com tensão na Líbia

Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em alta hoje, impulsionados pela preocupação dos investidores com a tensão contínua na Líbia. Dados que mostraram um aumento nos estoques de petróleo dos Estados Unidos, no entanto, limitaram a valorização da commodity. O contrato de petróleo para maio negociado na Bolsa Mercantil de […]

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 17h50.

Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em alta hoje, impulsionados pela preocupação dos investidores com a tensão contínua na Líbia. Dados que mostraram um aumento nos estoques de petróleo dos Estados Unidos, no entanto, limitaram a valorização da commodity.

O contrato de petróleo para maio negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) subiu US$ 0,49, ou 0,45%, para US$ 108,83 por barril - o maior preço em dois anos e meio -, com máxima de US$ 109,15 durante a sessão. Na plataforma ICE, o contrato de petróleo tipo Brent para maio subiu US$ 0,08, ou 0,06%, para US$ 122,30 por barril.

Os preços do petróleo receberam suporte nesta semana por causa da tensão contínua na Líbia, onde persistem os confrontos entre forças do governo e milícias contrárias ao regime de Muamar Kadafi. Os investidores estão receosos de assumir posições vendidas no mercado da commodity porque acreditam que a situação pode se agravar ou se espalhar para outros países da região que produzem petróleo.

Além disso, o conflito líbio retirou do mercado aproximadamente 1,3 milhão de barris de petróleo por dia, volume equivalente às exportações diárias da commodity pela Líbia. Segundo Didier Houssain, diretor de oferta e mercados da Agência Internacional de Energia (AIE), parte das exportações da Líbia foi retomada, mas os conflitos regionais ainda interferem na oferta.

Mais cedo, o Departamento de Energia dos EUA divulgou que os estoques norte-americanos de petróleo bruto subiram 1,952 milhão de barris na semana até 1º de abril, pouco mais do que o previsto. Desde o início do ano, no entanto, os estoques norte-americanos da commodity acumulam alta superior a 22 milhões de barris.

Ainda na semana passada, segundo o governo norte-americano, os estoques de gasolina encolheram 357 mil barris, muito menos do que o declínio de 1,7 milhão de barris estimado por analistas, enquanto os estoques de destilados tiveram ganho de 195 mil barris, contrariando as estimativas do mercado, de queda de 300 mil barris. As informações são da Dow Jones.

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