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Petróleo do Texas fecha em queda de 0,34%

Os contratos futuros do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em setembro, os de mais próximo vencimento, caíram US$ 0,32

A distribuição de lucros influenciou a cotação do petróleo do Texas, após três sessões de alta (©AFP/Arquivo / Kenzo Tribouillard)

A distribuição de lucros influenciou a cotação do petróleo do Texas, após três sessões de alta (©AFP/Arquivo / Kenzo Tribouillard)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 19h23.

Nova York - O petróleo do Texas fechou em queda nesta quarta-feira de 0,34%, aos US$ 93,35 por barril, devido à distribuição de lucros um dia depois da cotação chegar ao seu nível mais alto desde maio e apesar das reservas nos EUA terem diminuído mais do que o previsto na semana passada.

Já o barril do Brent para entrega em setembro, o petróleo de referência na Europa, fechou em leve alta de 0,12% (US$ 0,14), cotado em US$ 112,14 no International Exchange Futures de Londres.

Ao fim da sessão na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em setembro, os de mais próximo vencimento, caíram US$ 0,32 em relação ao fechamento de terça-feira.

Apesar de ter registrado avanços durante grande parte do pregão, a distribuição de lucros influenciou a cotação do petróleo do Texas, após três sessões de alta.

A distribuição de lucros influenciou mais do que a diminuição na semana passada de 3,7 milhões de barris nas reservas dos EUA, muito maior do que a previsão (300 mil) e que deixou o estoque total em 369,9 milhões de barris, segundo o Departamento de Energia.

A agência informou, no entanto, que as reservas de petróleo se encontram acima da média para esta época do ano e são 5,7% maiores do que no mesmo período de 2011.


A cotação do petróleo do Texas também não foi influenciada pelo fato da produtividade dos trabalhadores dos EUA ter aumentado 1,6% no segundo trimestre, acima do 1,3% previsto pelos analistas.

Os contratos de gasolina com vencimento em setembro, os de mais próximo vencimento, diminuíram US$ 0,01 para terminar em US$ 2,98 por galão (3,78 litros), apesar das reservas terem caído 1,8 milhões de barris (1%) e ficarem em 206,1 milhões de barris na semana passada.

Os contratos de gasóleo para calefação, também com vencimento nesse mês, somaram US$ 0,02 para terminar a sessão em US$ 3,01 por galão, depois de uma diminuição nas reservas de 700 mil barris (0,6%), até 123,5 milhões de barris.

À espera do anúncio de suas reservas amanhã, os contratos de gás natural com vencimento em setembro diminuíram US$ 0,03 centavos, até US$ 2,93 por cada mil pés cúbicos. 

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