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Petróleo começa a semana em baixa, com excesso de oferta

Às 8h40 (de Brasília), o Brent para abril caía 1,56%, a US$ 33,53 o barril, na ICE, em Londres

Petróleo: às 8h40 (de Brasília), o Brent para abril caía 1,56%, a US$ 33,53 o barril, na ICE, em Londres (ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2016 às 08h14.

Londres - Os preços do petróleo começam a semana em baixa nesta segunda-feira, em meio a contínuos temores sobre o excesso de oferta da commodity nos mercados.

Às 8h40 (de Brasília), o Brent para abril caía 1,56%, a US$ 33,53 o barril, na ICE, em Londres.

O petróleo para março recuava 1,33%, a US$ 30,48 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

O dólar mais fraco deu apoio ao petróleo na semana passada, já que com isso ele se torna mais barato para os detentores de outras moedas. Analistas advertiram, porém, que esses ganhos poderiam ser transitórios. O dólar recuava ante várias moedas hoje, mas isso não resultava em apoio à commodity.

"Os dados de demanda parecem fracos e sem uma melhora nos fundamentos não é provável que persistam os ganhos impulsionados pelo câmbio", afirmou Kevin Norrish, analista do Barclays .

Segundo o banco, os dados sobre a demanda por petróleo nos dois maiores mercados globais, os EUA e a China, tiveram uma piora considerável.

A demanda dos EUA por produtos derivados de petróleo recuou em janeiro 3,9% na comparação com igual mês do ano anterior. Na China, ainda que a demanda por petróleo em dezembro tenha ficado estável, ainda assim ela foi a segunda pior leitura do ano no país.

Além disso, a expectativa de que pudesse haver um acordo entre produtores para cortar a oferta e apoiar os preços também diminuiu nos últimos dias. Uma reunião entre autoridades da Arábia Saudita e da Venezuela no domingo terminou sem planos por um corte na produção.

Desde que os preços do petróleo começaram uma trajetória de queda mais forte, no segundo semestre de 2014, houve poucos cortes na produção, exceto em alguns projetos no Canadá e nos EUA e em campos do Reino Unido no Mar do Norte, segundo a consultoria Wood Mackenzie.

Nos EUA, o número de poços e plataformas em atividade caiu 31 na última semana, para 467, segundo a Baker Hughes. Esse número recuou mais de 60% desde o pico de outubro de 2014.

O declínio, porém, não foi capaz de impulsionar os preços, já que a produção da commodity por poço ou plataforma continua a atingir novas máximas, segundo relatório do ANZ Bank.

A produção de petróleo dos EUA tem se mantido estável na casa dos 9,2 milhões de barris ao dia nos últimos meses.

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O petróleo para março recuava 1,33%, a US$ 30,48 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

O dólar mais fraco deu apoio ao petróleo na semana passada, já que com isso ele se torna mais barato para os detentores de outras moedas. Analistas advertiram, porém, que esses ganhos poderiam ser transitórios. O dólar recuava ante várias moedas hoje, mas isso não resultava em apoio à commodity.

"Os dados de demanda parecem fracos e sem uma melhora nos fundamentos não é provável que persistam os ganhos impulsionados pelo câmbio", afirmou Kevin Norrish, analista do Barclays .

Segundo o banco, os dados sobre a demanda por petróleo nos dois maiores mercados globais, os EUA e a China, tiveram uma piora considerável.

A demanda dos EUA por produtos derivados de petróleo recuou em janeiro 3,9% na comparação com igual mês do ano anterior. Na China, ainda que a demanda por petróleo em dezembro tenha ficado estável, ainda assim ela foi a segunda pior leitura do ano no país.

Além disso, a expectativa de que pudesse haver um acordo entre produtores para cortar a oferta e apoiar os preços também diminuiu nos últimos dias. Uma reunião entre autoridades da Arábia Saudita e da Venezuela no domingo terminou sem planos por um corte na produção.

Desde que os preços do petróleo começaram uma trajetória de queda mais forte, no segundo semestre de 2014, houve poucos cortes na produção, exceto em alguns projetos no Canadá e nos EUA e em campos do Reino Unido no Mar do Norte, segundo a consultoria Wood Mackenzie.

Nos EUA, o número de poços e plataformas em atividade caiu 31 na última semana, para 467, segundo a Baker Hughes. Esse número recuou mais de 60% desde o pico de outubro de 2014.

O declínio, porém, não foi capaz de impulsionar os preços, já que a produção da commodity por poço ou plataforma continua a atingir novas máximas, segundo relatório do ANZ Bank.

A produção de petróleo dos EUA tem se mantido estável na casa dos 9,2 milhões de barris ao dia nos últimos meses.

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