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Petróleo cede com possível retorno da Líbia ao mercado

Expectativa de um aumento da oferta mundial da commodity, agora que terminais de exportação da Líbia foram reabertos, pressionou preços hoje

Líbia: petróleo para agosto fechou em queda e alcançou menor valor desde 6 de junho (Shawn Baldwing/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 17h02.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) encerraram nesta quinta-feira, 3, a sexta sessão em queda consecutiva, no menor valor em um mês.

A expectativa de um aumento da oferta mundial da commodity , agora que os terminais de exportação da Líbia foram reabertos, pressionou os preços no pregão de hoje.

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O petróleo para agosto fechou em queda de US$ 0,42 (0,40%), a US$ 104,06 por barril na Nymex, o menor valor desde 6 de junho.

Como amanhã é feriado nos Estados Unidos, o petróleo não será negociado no viva-voz. Da sexta-feira passada até hoje a commodity acumulou perda de 1,59%.

Na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para agosto fechou em queda de US$ 0,24 (0,22%), a US$ 111,00 por barril.

Ontem, foi noticiado que os rebeldes da Líbia chegaram a um acordo com o governo para reabrir dois terminais de petróleo que lidam com quase a metade das exportações normais do país.

Por quase um ano, os portos petrolíferos de Es Sider e Ras Lanuf foram ocupados por um grupo de manifestantes que busca maior autonomia regional. Com a reabertura, o país deve exportar mais petróleo.

"Devemos ver em breve os primeiros carregamentos dos terminais, que causará um alívio significativo para o mercado, o que influencia os preços", afirmou o analista da VTB Capital Andrey Kryuchenkov.

Por outro lado, as tensões geopolíticas no Iraque e na Ucrânia e dados econômicos que mostram a demanda por energia aquecida podem fazer com que o petróleo inverta de tendência e suba nos próximos dias, disse o analista da Sevens Report Tyler Richey.

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