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Petróleo cai após reunião de Kerry com premiê do Iraque

O contrato do Brent para agosto, por sua vez, teve queda de US$ 0,69 (0,60%), fechando a US$ 114,12 por barril na ICE


	Petróleo: petróleo para agosto negociado na Nymex caiu US$ 0,66, para US$ 106,17 por barril
 (Sérgio Moraes/Reuters)

Petróleo: petróleo para agosto negociado na Nymex caiu US$ 0,66, para US$ 106,17 por barril (Sérgio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 16h57.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 23, recuando dos maiores níveis em nove meses, depois que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, se encontrou com o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, contribuindo para a percepção de que uma interrupção do fornecimento de petróleo iraquiano é improvável.

O petróleo para agosto negociado na Nymex caiu US$ 0,66 (0,62%), para US$ 106,17 por barril.

O contrato do Brent para agosto, por sua vez, teve queda de US$ 0,69 (0,60%), fechando a US$ 114,12 por barril na ICE.

Kerry declarou nesta segunda-feira em Bagdá que cada uma das autoridades iraquianas, incluindo o premiê xiita, se comprometeu a dar posse a um novo Parlamento até 1º de julho, como exige a Constituição.

Segundo Kerry, o destino do Iraque pode ser decidido na próxima semana e depende em grande parte do fato de seus líderes cumprirem o prazo para o início de um novo governo.

Em Bagdá, Kerry reuniu-se com autoridades das coalizões xiita, sunita e curda.

"Ainda é verdade que qualquer interrupção real no fornecimento de petróleo do Iraque é muito improvável", disseram analistas do Commerzbank Commodity Research, em nota.

Mesmo assim, os militantes sunitas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) levaram sua campanha contra o governo de al-Maliki para mais perto de Bagdá hoje.

O grupo atacou um comboio a apenas 32 quilômetros do centro da capital e deu início a um tiroteio que deixou 81 mortos. Os rebeldes seguem, contudo, longe do sul do país, onde a produção de petróleo está concentrada.

"Nesta conjuntura, não há nenhuma razão em particular para os preços do petróleo subirem muito mais ou caírem muito mais", disse Harry Tchilinguirian, do BNP Paribas. Com informações da Dow Jones Newswires.

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