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Petróleo cai a US$ 98,21, puxado por queda da gasolina

Nova York - Os preços dos contratos futuros da gasolina despencaram e levaram junto os preços dos contratos futuros do petróleo, após o Departamento de Energia dos EUA (DOE) informar uma alta inesperada dos estoques no país. A queda da gasolina foi tão acentuada que provocou a suspensão de cinco minutos da negociação dos contratos […]

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 17h35.

Nova York - Os preços dos contratos futuros da gasolina despencaram e levaram junto os preços dos contratos futuros do petróleo, após o Departamento de Energia dos EUA (DOE) informar uma alta inesperada dos estoques no país. A queda da gasolina foi tão acentuada que provocou a suspensão de cinco minutos da negociação dos contratos de energia (gasolina, óleo para calefação e petróleo) na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) pela primeira vez em mais de dois anos.

O contrato da gasolina reformulada blendstock, ou RBOB, para junho caiu US$ 0,2569, ou 7,6%, para US$ 3,1228 o galão na Nymex, o maior declínio em um único dia desde fevereiro de 2009. O contrato do óleo de calefação para junho recuou US$ 0,1029, ou 3,4%, para US$ 2,8983 o galão.

Os contratos futuros de petróleo bruto para junho fecharam em queda de US$ 5,67, ou 5,5%, a US$ 98,21 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent caíram US$ 5,06, ou 4,3%, para US$ 112,57 por barril.

Embora os contratos futuros da gasolina tenham iniciado o dia em alta, a queda foi aprofundada depois que o Departamento de Energia dos EUA anunciou um aumento surpreendente nos estoques dos EUA, sinalizando um abrandamento da demanda. Os estoques de gasolina subiram 1,275 milhão de barris na semana até 6 de maio, o primeiro aumento desde fevereiro. Os estoques de petróleo aumentaram 3,781 milhões de barris.

A queda dos contratos futuros da gasolina reformulada para junho provocou uma parada rara de cinco minutos da negociação dos contratos futuros de energia às 13h06 (de Brasília), após o contrato atingir seu limite diário de preço de US$ 0,25. Na retomada dos negócios, às 13h11 (de Brasília), os limites de oscilação foram dobrados. O limite de oscilação para o petróleo cru ampliou-se para US$ 20,00, da gasolina reformulada para 50 centavos de dólar e para o óleo para calefação para 50 centavos de dólar. As informações são da Dow Jones.

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