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Petróleo cai 1,51% após AIE prever aumento na oferta

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para agosto, perdeu US$ 1,61 (1,51%), encerrando a US$ 104,91 na Nymex


	Na primeira previsão para o próximo ano, a AIE disse que a produção de países fora da Opep subirá em 1,3 milhão de barris por dia, uma taxa de crescimento anual que "só foi alcançada uma vez nos últimos 20 anos"
 (REUTERS/Vasily Fedosenko)

Na primeira previsão para o próximo ano, a AIE disse que a produção de países fora da Opep subirá em 1,3 milhão de barris por dia, uma taxa de crescimento anual que "só foi alcançada uma vez nos últimos 20 anos" (REUTERS/Vasily Fedosenko)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 17h43.

Nova York - Os contratos futuros do petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) recuaram de seu maior nível em 15 meses nesta quinta-feira, 11, após a Agência Internacional de Energia (AIE) ter previsto aumento na oferta de petróleo fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) neste ano e no próximo.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para agosto, perdeu US$ 1,61 (1,51%), encerrando a US$ 104,91 na Nymex, um dia após terminarem no nível mais alto desde março de 2012. Na plataforma ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para agosto recuou US$ 0,78 (0,72%) e finalizou a US$ 107,73.

Na primeira previsão para o próximo ano, a AIE disse que a produção de países fora da Opep subirá em 1,3 milhão de barris por dia, uma taxa de crescimento anual que "só foi alcançada uma vez nos últimos 20 anos".

O maior aumento virá dos EUA, cuja produção será impulsionada em 530 mil barris por dia, graças a recém desenvolvidas operações com xisto. Mas a agência também advertiu que a oferta vinda fora da Opep poderia ser reduzida em 500 mil barris por dia em relação ao previsto atualmente, por causa de riscos geopolíticos e técnicos.

A estimativa de demanda global de petróleo da AIE para 2014 é maior do que a previsão da Opep, divulgada na quarta-feira, 10, de um crescimento de 1 milhão de barris por dia. A AIE, entretanto, tende a ser mais otimista sobre a demanda de petróleo do que o cartel dos produtores.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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