Exame Logo

Petróleo atinge maior preço desde outubro de 2008

Nova York - Os contratos futuros de petróleo dão sequência aos ganhos da semana passada hoje, com o mercado aberto pela primeira vez desde o anúncio, na sexta-feira, do maior aumento no número de empregos nos Estados Unidos em três anos. Às 11h05 (de Brasília), os contratos futuros do petróleo tipo WTI com vencimento em […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo dão sequência aos ganhos da semana passada hoje, com o mercado aberto pela primeira vez desde o anúncio, na sexta-feira, do maior aumento no número de empregos nos Estados Unidos em três anos. Às 11h05 (de Brasília), os contratos futuros do petróleo tipo WTI com vencimento em maio eram negociados em alta de 1,03%, aos US$ 85,72 por barril, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), depois de terem atingido o pico de US$ 85,97 - maior nível desde outubro de 2008. Em Londres, o contrato futuro do petróleo tipo Brent subia 1,04%, para US$ 84,88 por barril.

O avanço representa uma reação atrasada ao relatório sobre o mercado de trabalho dos EUA, que mostrou criação de 162 mil vagas em março. A maior parte dos mercados, incluindo o de petróleo, estava fechada na sexta-feira, em razão do feriado de Páscoa. Com isso, as negociações de hoje são a primeira chance de os investidores reagirem aos dados.

Veja também

Com a melhora nos empregos, os recentes ganhos do petróleo podem ser mantidos. Os preços atingiram US$ 83 por barril várias vezes neste ano, mas recuaram logo depois, com os investidores temendo que os contratos futuros tivessem subido mais rapidamente do que a recuperação econômica gradual permitia. "O petróleo a US$ 88 está próximo", afirmou Tony Rosado, corretor da GA Global Markets.

Os preços do petróleo haviam subido 5,7% na semana passada, antes dos dados sobre o mercado de trabalho norte-americano, em boa parte por causa de sinais de que a atividade econômica na Ásia continua forte. Operadores têm ligado sua perspectiva a um rápido aumento na demanda na China e em outras economias em desenvolvimento, já que a demanda nos EUA tem sido lenta.

O relatório divulgado na sexta-feira provavelmente não vai mudar essa dinâmica, já que a demanda norte-americana ainda deverá ter crescimento pequeno neste ano. "A esperada melhora na demanda por petróleo durante o segundo semestre deste pode ser uma poderosa força motriz, independentemente de ela ser realmente realizada ou não", afirmou Jim Ritterbusch, presidente da consultoria Ritterbusch and Assoc. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaPetróleoPreços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame