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Petrobras pesa e Ibovespa fecha em baixa de 0,81%

São Paulo - Sem atrativos no curto prazo e com uma semana de agenda pesada pela frente, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma segunda-feira de pouco vigor e giro fraco. A oscilação do índice Bovespa (Ibovespa), bastante curta na maior parte da sessão, ganhou um pouco mais de amplitude no período […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2011 às 17h49.

São Paulo - Sem atrativos no curto prazo e com uma semana de agenda pesada pela frente, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma segunda-feira de pouco vigor e giro fraco. A oscilação do índice Bovespa (Ibovespa), bastante curta na maior parte da sessão, ganhou um pouco mais de amplitude no período da tarde, quando as mínimas foram sendo renovadas. Petrobras e bancos ajudaram a manter o índice nesse patamar, enquanto algumas ações reagiram a notícias pontuais e subiram.

O Ibovespa terminou o pregão em queda de 0,81%, aos 68.164,36 pontos. Na mínima, registrou 68.029 pontos (-1%) e, na máxima, 69.177 pontos (+0,67%). No mês, acumula perda de 0,61% e, no ano, de 1,64%. O giro financeiro minguado totalizou R$ 5,477 bilhões. Os dados são preliminares.

Depois de ficar semanas oscilando entre 66 mil e 68 mil pontos, a Bovespa agora empacou no intervalo seguinte, entre 68 mil e 70 mil pontos. Hoje, chegou bem perto de cair abaixo dos 68 mil, mas o suporte foi mais forte e o índice resistiu. Petrobras foi um dos destaques negativos da sessão, que ganhou reforço na hora final com a inversão para baixo dos papéis da Vale.

As ações da petrolífera, que continuam afetadas pela pressão do governo pelo não reajuste dos preços da gasolina, também sentiram hoje o baque da queda do petróleo. A commodity encerrou em baixa de 2,54%, a US$ 109,92 o barril no contrato para maio negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), influenciada pela percepção dos agentes de que, uma vez muito elevadas, as cotações terão impacto sobre a demanda.

Petrobras ON terminou em queda de 1,43% e PN, de 1,86%. Vale ON fechou em alta de 0,13% e PNA, em baixa de 0,21%, em dia em que os metais encerraram majoritariamente em alta.

No setor financeiro, Bradesco ON caiu 0,65%, Itaú Unibanco PN, -0,74%, BB ON, -1,33%, e Santander unit, -1,87%.

No exterior, além da alta de preços ganhando corpo, hoje o Japão voltou a preocupar, depois do registro de um novo terremoto. O tremor, de magnitude 7,1, atingiu Tohoku, no noroeste do país.

As bolsas norte-americanas operaram sem direção única na maior parte do dia, em meio à cautela dos investidores antes do início da temporada de balanços trimestrais, que começa hoje com os números da Alcoa. No final, o índice Dow Jones subiu 0,01%, aos 12.381,11 pontos, S&P recuou 0,28%, aos 1.324,46 pontos, e Nasdaq perdeu 0,32%, aos 2.771,51 pontos.

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São Paulo - Sem atrativos no curto prazo e com uma semana de agenda pesada pela frente, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma segunda-feira de pouco vigor e giro fraco. A oscilação do índice Bovespa (Ibovespa), bastante curta na maior parte da sessão, ganhou um pouco mais de amplitude no período da tarde, quando as mínimas foram sendo renovadas. Petrobras e bancos ajudaram a manter o índice nesse patamar, enquanto algumas ações reagiram a notícias pontuais e subiram.

O Ibovespa terminou o pregão em queda de 0,81%, aos 68.164,36 pontos. Na mínima, registrou 68.029 pontos (-1%) e, na máxima, 69.177 pontos (+0,67%). No mês, acumula perda de 0,61% e, no ano, de 1,64%. O giro financeiro minguado totalizou R$ 5,477 bilhões. Os dados são preliminares.

Depois de ficar semanas oscilando entre 66 mil e 68 mil pontos, a Bovespa agora empacou no intervalo seguinte, entre 68 mil e 70 mil pontos. Hoje, chegou bem perto de cair abaixo dos 68 mil, mas o suporte foi mais forte e o índice resistiu. Petrobras foi um dos destaques negativos da sessão, que ganhou reforço na hora final com a inversão para baixo dos papéis da Vale.

As ações da petrolífera, que continuam afetadas pela pressão do governo pelo não reajuste dos preços da gasolina, também sentiram hoje o baque da queda do petróleo. A commodity encerrou em baixa de 2,54%, a US$ 109,92 o barril no contrato para maio negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), influenciada pela percepção dos agentes de que, uma vez muito elevadas, as cotações terão impacto sobre a demanda.

Petrobras ON terminou em queda de 1,43% e PN, de 1,86%. Vale ON fechou em alta de 0,13% e PNA, em baixa de 0,21%, em dia em que os metais encerraram majoritariamente em alta.

No setor financeiro, Bradesco ON caiu 0,65%, Itaú Unibanco PN, -0,74%, BB ON, -1,33%, e Santander unit, -1,87%.

No exterior, além da alta de preços ganhando corpo, hoje o Japão voltou a preocupar, depois do registro de um novo terremoto. O tremor, de magnitude 7,1, atingiu Tohoku, no noroeste do país.

As bolsas norte-americanas operaram sem direção única na maior parte do dia, em meio à cautela dos investidores antes do início da temporada de balanços trimestrais, que começa hoje com os números da Alcoa. No final, o índice Dow Jones subiu 0,01%, aos 12.381,11 pontos, S&P recuou 0,28%, aos 1.324,46 pontos, e Nasdaq perdeu 0,32%, aos 2.771,51 pontos.

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