Petrobras mostra desinteresse por acionista minoritário, diz Credit Suisse
Reajuste no preço dos combustíveis abaixo do esperado derruba as ações da estatal
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2012 às 16h32.
São Paulo – A nova administração da Petrobras ( PETR3; PETR4 ) não parece muito interessada em seus acionistas minoritários, afirmam os analistas do Credit Suisse em um relatório publicado após a divulgação do reajuste de preços para a gasolina e diesel. O banco rebaixou o preço-alvo para as ADRs (American Depositary Receipts) ( PBR ) representativas das ações ordinárias de 27 dólares para 25 dólares. A recomendação foi mantida em neutra.
A empresa anunciou um aumento de 7,83% nos preços da gasolina e de 3,94% no diesel. O valor cobrado do consumidor não deve crescer porque o governo reduziu a alíquota da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) a zero sobre os combustíveis.
O banco diminuiu a expectativa de lucros em 10%, pois aguardava um repasse de 10% para cada tipo de combustível. “Também reduzimos a nossa expectativa de aumento futuro de 10% para 5%. Imaginamos o quão se tornarão difíceis as negociações, dado que agora não existe mais Cide para prevenir aumentos na bomba”, ressaltam os analistas Emerson Leite e Andre Sobreira.
“Até agora, apesar dos aparentes esforços da nova administração, sem dúvida uma das mais técnicas dos últimos quinze anos, há uma limitada evidência de que o Conselho tenha muita consideração pelos acionistas minoritários ou pelo preço da ação”, ressaltam.
São Paulo – A nova administração da Petrobras ( PETR3; PETR4 ) não parece muito interessada em seus acionistas minoritários, afirmam os analistas do Credit Suisse em um relatório publicado após a divulgação do reajuste de preços para a gasolina e diesel. O banco rebaixou o preço-alvo para as ADRs (American Depositary Receipts) ( PBR ) representativas das ações ordinárias de 27 dólares para 25 dólares. A recomendação foi mantida em neutra.
A empresa anunciou um aumento de 7,83% nos preços da gasolina e de 3,94% no diesel. O valor cobrado do consumidor não deve crescer porque o governo reduziu a alíquota da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) a zero sobre os combustíveis.
O banco diminuiu a expectativa de lucros em 10%, pois aguardava um repasse de 10% para cada tipo de combustível. “Também reduzimos a nossa expectativa de aumento futuro de 10% para 5%. Imaginamos o quão se tornarão difíceis as negociações, dado que agora não existe mais Cide para prevenir aumentos na bomba”, ressaltam os analistas Emerson Leite e Andre Sobreira.
“Até agora, apesar dos aparentes esforços da nova administração, sem dúvida uma das mais técnicas dos últimos quinze anos, há uma limitada evidência de que o Conselho tenha muita consideração pelos acionistas minoritários ou pelo preço da ação”, ressaltam.