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Petrobras Argentina deve cair com sinais negativos

Com as ações já sendo negociadas abaixo das médias de 21 e 50 dias, a empresa espera que a ação caia para uma faixa entre 4,30 e 4,50 pesos em 34 dias

A companhia é subsidiária da Petrobras brasileira e acumula queda de 19% neste ano (Bruno Domingos/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2012 às 09h50.

Santiago - A Petrobras Argentina SA, terceira maior produtora de petróleo do país, deve cair até 14 por cento em um mês depois que as ações entraram num padrão de negociação que geralmente antecede uma queda, segundo a Recognia Inc.

A ação formou o termo em inglês head-and-shoulders top, com três picos seguidos em que o segundo é o mais alto, um sinal de queda, disse a Recognia em relatório a clientes. Com as ações já sendo negociadas abaixo das médias de 21 e 50 dias, a empresa espera que a ação caia para uma faixa entre 4,30 e 4,50 pesos em 34 dias a partir dos 5,01 pesos do fechamento de ontem.

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“Notamos eventos bearish desde meados de agosto”, disse Peter Ashton, vice-presidente de serviços a clientes da Recognia, em entrevista por telefone. “O mercado está um pouco instável e não há muita certeza sobre qual direção de longo prazo ocorrerá.”

A assessoria de imprensa da Petrobras Argentina disse por e-mail que empresa não vai fazer comentários.

A companhia, subsidiária da Petróleo Brasileiro SA, acumula queda de 19 por cento neste ano, comparado a uma perda de 2,3 por cento do índice acionário argentino Merval. As ações têm mostrado desempenho abaixo do índice referencial após o governo argentino expropriar a petrolífera YPF SA em abril e depois de a Moody’s Investors Service ter rebaixado a nota de crédito em moeda local para B1, quatro níveis abaixo do grau de investimento, citando o risco de intervenção do governo no setor.

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