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Pedido de desculpas de Zuckerberg não alivia pressão sobre ações

As ações do Facebook caíam 1,5 por cento nas negociações pré-mercado nesta quinta-feira em Nova York

Facebook: as ações da empresa caíam 1,5 por cento nas negociações pré-mercado nesta quinta-feira em Nova York (Justin Sullivan/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 22 de março de 2018 às 10h19.

Última atualização em 22 de março de 2018 às 11h11.

As ações do Facebook caíam 1,5 por cento nas negociações pré-mercado nesta quinta-feira em Nova York, com o pedido de desculpas do presidente-executivo da rede social, Mark Zuckerberg , não conseguindo acalmar os nervos de Wall Street sobre como a empresa está lidando com a controvérsia sobre a privacidade dos usuários.

Zuckerberg prometeu na quarta-feira medidas mais rigorosas para restringir o acesso dos desenvolvedores às informações dos usuários, em sua primeira resposta a alegações de que a consultoria Cambridge Analytica acessou indevidamente dados para construir perfis dos eleitores norte-americanos utilizados naeleição presidencial de 2016.

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Analistas de várias corretoras expressaram alívio por não haver sinais nos primeiros comentários públicos de Zuckerberg sobre a controvérsia de mudança mais fundamental no modelo de receita da empresa.

As ações do Facebook, no entanto, caíram em dois dos últimos três dias, reduzindo em quase 46 bilhões de dólares o valor de mercado da empresa, e alguns analistas disseram estar claro que a rede social vai ter que arcar com custos extras para sustentar a sua reputação nos próximos meses.

"Esperamos que os investidores mais cautelosos do FB apontem para o potencial do FB gastar mais este ano devido a essas medidas de segurança aumentadas... que vão conter o poder de gerar lucro", disse Brian Nowak, do Morgan Stanley, em uma nota matinal.

O analista da Stifel, Scott Devitt, foi o quarto grande nome de Wall Street a reduzir seu preço-alvo para as ações do Facebook em 27 dólares para 168 dólares, dizendo que a incerteza gerada pela disputa exige um desconto maior.

"A situação atual do Facebook nos lembra o eBay em 2004 - um negócio de conteúdo não estruturado, baseado na confiança, que perdeu essa confiança antes de implementar políticas para adicionar estrutura e processo", disse Devitt.

"Vamos comprar todas as nossas ações com recomendação de compra e muitas das nossas ações com classificação 'manter' antes de comprarmos ações do Facebook, dadas as informações disponíveis para nós", acrescentou Devitt. Ele tem classificação 'manter' para o Facebook.

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