Paris e Berlim concretizam proposta de taxa de transações financeiras
Segundo a proposta, a taxa seria "a mais baixa possível"
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2011 às 11h09.
Berlim - Paris e Berlim querem uma taxa sobre as transações financeiras aplicável a todas as operações envolvendo a União Europeia, "a mais baixa possível", segundo a proposta anunciada nesta sexta-feira para a Comissão Europeia.
Em uma carta enviada ao Comissário dos Serviços Financeiros Michel Barnier e aos encarregados da fiscalização Algirdas Semetas, François Baroin e Wolfgang Schäuble, os ministros das Finanças dos dois países detalham suas propostas concretas para este imposto, fundamental para Nicolas Sarkozy e Angela Merkel, que decidiram no mês passado forçar a adoção em nível europeu.
A taxa será cobrada "sobre todas as transações financeiras e de câmbio", segundo o texto divulgado pelo Ministério das Finanças alemão, "quando pelo menos uma das partes envolver a União Europeia".
Vários modelos foram pensados quanto à base da aplicação. A taxa será "a mais baixa possível, para minimizar as reações de evasão", os operadores podem efetuar suas transações fora da Europa para escapar do imposto. Uma fonte ligada às discussões disse nesta semana que a taxa seria de 0,1% para as ações e títulos e de 0,01% para os produtos derivados.
"Estamos convencidos de que a criação de uma taxa sobre as transações financeiras em nível europeu será uma etapa crucial para chegarmos a um consenso global, sem afetar a competitividade europeia", escreveram os ministros, que acreditam que o exemplo será seguido mundialmente.
Berlim - Paris e Berlim querem uma taxa sobre as transações financeiras aplicável a todas as operações envolvendo a União Europeia, "a mais baixa possível", segundo a proposta anunciada nesta sexta-feira para a Comissão Europeia.
Em uma carta enviada ao Comissário dos Serviços Financeiros Michel Barnier e aos encarregados da fiscalização Algirdas Semetas, François Baroin e Wolfgang Schäuble, os ministros das Finanças dos dois países detalham suas propostas concretas para este imposto, fundamental para Nicolas Sarkozy e Angela Merkel, que decidiram no mês passado forçar a adoção em nível europeu.
A taxa será cobrada "sobre todas as transações financeiras e de câmbio", segundo o texto divulgado pelo Ministério das Finanças alemão, "quando pelo menos uma das partes envolver a União Europeia".
Vários modelos foram pensados quanto à base da aplicação. A taxa será "a mais baixa possível, para minimizar as reações de evasão", os operadores podem efetuar suas transações fora da Europa para escapar do imposto. Uma fonte ligada às discussões disse nesta semana que a taxa seria de 0,1% para as ações e títulos e de 0,01% para os produtos derivados.
"Estamos convencidos de que a criação de uma taxa sobre as transações financeiras em nível europeu será uma etapa crucial para chegarmos a um consenso global, sem afetar a competitividade europeia", escreveram os ministros, que acreditam que o exemplo será seguido mundialmente.