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Para S&P, eventual socorro à Petrobras não afetará rating

Porém, os problemas da companhia com os escândalos de corrupção deverão impactar sobretudo os investimentos e, portanto, o crescimento da economia

Standard & Poor: na avaliação do executivo, há outras formas de o governo apoiar a estatal (AFP/Stan Honda)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 12h59.

Rio - Um eventual socorro do governo à Petrobras , por conta dos efeitos dos atrasos na divulgação dos resultados financeiros na dinâmica de dívida da estatal, não deverá levar a um rebaixamento das notas de risco, tanto do País quanto da empresa, junto à agência de ratings Standard & Poor's (S&P).

Os problemas da companhia com os escândalos de corrupção deverão impactar sobretudo os investimentos e, portanto, o crescimento da economia, na visão de Sebastian Briozzo, diretor de Risco Soberano da S&P.

"Não estamos antecipando um socorro tão grande a ponto de afetar o rating do Brasil", afirmou Briozzo, após participar de seminário promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no Rio.

Na avaliação do executivo, há outras formas de o governo apoiar a estatal - como via mercado de capitais ou com aumentos no preço dos combustíveis.

A presidente da S&P para a América Latina, Regina Nunes, destacou que a Petrobras tem o rating final atrelado ao rating soberano. A nota final das companhias estatais, caso comum no setor de petróleo e gás, é composta por uma nota da empresa e uma nota do País.

Segundo Regina, um rebaixamento na nota isolada da Petrobras dificilmente produziria rebaixamento na nota final da estatal, pois a diferença entre as duas teria de ser muito grande.

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Rio - Um eventual socorro do governo à Petrobras , por conta dos efeitos dos atrasos na divulgação dos resultados financeiros na dinâmica de dívida da estatal, não deverá levar a um rebaixamento das notas de risco, tanto do País quanto da empresa, junto à agência de ratings Standard & Poor's (S&P).

Os problemas da companhia com os escândalos de corrupção deverão impactar sobretudo os investimentos e, portanto, o crescimento da economia, na visão de Sebastian Briozzo, diretor de Risco Soberano da S&P.

"Não estamos antecipando um socorro tão grande a ponto de afetar o rating do Brasil", afirmou Briozzo, após participar de seminário promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no Rio.

Na avaliação do executivo, há outras formas de o governo apoiar a estatal - como via mercado de capitais ou com aumentos no preço dos combustíveis.

A presidente da S&P para a América Latina, Regina Nunes, destacou que a Petrobras tem o rating final atrelado ao rating soberano. A nota final das companhias estatais, caso comum no setor de petróleo e gás, é composta por uma nota da empresa e uma nota do País.

Segundo Regina, um rebaixamento na nota isolada da Petrobras dificilmente produziria rebaixamento na nota final da estatal, pois a diferença entre as duas teria de ser muito grande.

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