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PANORAMA3-NY se recupera e ajuda Bovespa apesar de dado nos EUA

SÃO PAULO, 28 de setembro (Reuters) - Novos sinais de fraqueza na economia norte-americana ditaram cautela nesta terça-feira, embora as bolsas de valores em Nova York tenham exibido valorização ao final do dia. Diante da visão de que a retomada dos Estados Unidos ainda enfrenta solavancos, investidores seguiram precificando uma nova rodada de 'quantitative easing' […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2010 às 15h01.

SÃO PAULO, 28 de setembro (Reuters) - Novos sinais de
fraqueza na economia norte-americana ditaram cautela nesta
terça-feira, embora as bolsas de valores em Nova York tenham
exibido valorização ao final do dia.

Diante da visão de que a retomada dos Estados Unidos ainda
enfrenta solavancos, investidores seguiram precificando uma
nova rodada de 'quantitative easing' por parte do Federal
Reserve, o que manteve o dólar em baixa ante uma cesta de
moedas . O euro atingiu novo pico em cinco meses.

Frente ao real, a cotação terminou estável. Em Londres, o
presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que a
imposição de mais impostos sobre as entradas de capitais
continua sendo uma "possibilidade em aberto" [ID:nN28145590].

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI),
Dominique Strauss-Kahn, disse que não vê riscos de uma guerra
cambial --como mencionou o ministro da Fazenda, Guido Mantega,
na véspera--, mas reconheceu que a intervenção de países para
desvalorizar suas moedas é uma preocupação.

No exterior, a queda na confiança do consumidor dos EUA ao
menor nível desde fevereiro gerou preocupação. Segundo o
Conferece Board, o índice recuou a 48,5 em setembro, frente à
leitura revisada de 53,2 em agosto [ID:nN28147980].

O dado levou o principal índice de ações da Europa
à segunda baixa consecutiva. Os pregões em Wall Street também
reagiram negativamente ao relatório, mas se recuperaram na cola
de notícias envolvendo acordos corporativos e expectativas
animadoras para a próxima temporada de balanços.

O Ibovespa se beneficiou da melhora em Nova York, retomando
o patamar de 69 mil pontos. O mercado local novamente foi
amparado pela apreciação das blue chips Petrobras e
Vale , com destaque também para OGX .

No mercado de DI, as taxas seguiram em alta por dúvidas
sobre o rumo da Selic em 2011. Investidores aguardam o
Relatório Trimestral de Inflação, previsto para quinta-feira.

Também nesta sessão, o Tesouro recomprou cerca de 4,87
bilhões de reais em NTN-B. Segundo informação passada a
dealers, parte desse valor refere-se a títulos que estavam com
o Fundo Soberano --que, com a operação, obteve liquidez para
concluir a compra de ações da Petrobras no processo de
capitalização da estatal [ID:nN28220308].

Veja como terminaram os principais mercados nesta
terça-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,710 real, estável em relação ao
fechamento anterior.

BOVESPA

Veja também

O Ibovespa subiu 0,6 por cento, a 69.227 pontos. O volume
financeiro na bolsa foi de 6,07 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 1,23 por
cento, a 34.378 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,59 por cento ao ano no
call das 16h, ante 11,57 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3582 dólar, ante
1,3454 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia para 138,500 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,554 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil avançava 2 pontos, a 211 pontos-básicos. O
EMBI+ tinha alta de 1 ponto, a 287 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones avançou 0,43 por cento, para
10.858 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu
0,41 por cento, para 2.379 pontos. O índice S&P 500
ganhou 0,49 por cento, para 1.141 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais curto
recuou 0,34 dólar, a 76,18 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,469
por cento ante 2,531 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Por José de Castro; Edição de Daniela Machado)

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