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PANORAMA2-Petrobras volta a pressionar bolsa

SÃO PAULO, 7 de outubro (Reuters) - O principal índice acionário brasileiro rumava para o segundo dia no vermelho nesta quinta-feira, abatido novamente por perdas expressivas da blue chip Petrobras . A queda dos papéis da estatal dividia as atenções dos investidores noutro dia de derrocada global do dólar em meio à expectativa de mais […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2010 às 09h52.

SÃO PAULO, 7 de outubro (Reuters) - O principal índice
acionário brasileiro rumava para o segundo dia no vermelho
nesta quinta-feira, abatido novamente por perdas expressivas da
blue chip Petrobras .

A queda dos papéis da estatal dividia as atenções dos
investidores noutro dia de derrocada global do dólar em meio à
expectativa de mais flexibilização monetária.

Na esteira de uma fila de de relatórios de analistas
reduzindo a recomendação para a petroleira após a
megacapitalização recente, seus papéis chegaram a cair cerca de
5 por cento nesta manhã, com grandes investidores como fundos
de pensão vendendo ações para cessar perdas. Com isso, a
Bovespa tinha um desempenho claramente mais fraco do que suas
pares internacionais.

Em Wall Street e na Europa os principais índices oscilavam
em torno do zero, com os investidores à espera de que as
autoridades monetárias ampliem a adoção de medidas de estímulo
à economia global, que dá sinais de fraqueza.

Com isso, a tendência de queda do dólar ganhava força, com
a moeda caindo à mínima em 15 anos frente ao iene e ao menor
valor da história ante o franco suíço, em meio à perspectiva do
Federal Reserve adotar mais estímulos [ID:nN07129062]. Por
aqui, a moeda norte-americana caía levemente.

Essa perspectiva cresceu após o Banco Central Europeu (BCE)
manter a taxa de juros no piso recorde de 1 por cento pelo 17o
mês consecutivo, como esperado [ID:nN0794432]. Na mesma linha,
o Banco da Inglaterra segurou a taxa básica de juros em 0,5 por
cento pelo 20o mês seguido [ID:nN07136078].

Um fator que dava algum alívio aos mercados foi a notícia
de que os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA inesperadamente
caíram na última semana para o menor nível em quase três meses,
para 445 mil. Analistas previam alta [ID:nN07121239].

No mercado doméstico de renda fixa, as projeções de juros
caíam, após a divulgação de que a inflação medida pelo IPCA
subiu 0,45 por cento em setembro, o maior patamar desde abril e
acima da variação positiva de 0,04 por cento em agosto, segundo
o IBGE. O número ficou em linha com a previsão de analistas
ouvidos pela Reuters [ID:nN07119434].

Outro dado desta manhã mostrou que a produção de veículos
no Brasil em setembro apresentou queda de 9,1 por cento sobre
agosto e expansão de 12,7 por cento na comparação com o mesmo
período do ano passado, para 308,1 mil unidades, informou a
associação de montadoras, Anfavea pela manhã [ID:nN07251626].

Veja como estavam os principais mercados às 12h48 desta
quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar caía 0,12 por cento, a 1,680 real em relação ao
fechamento anterior.

BOVESPA

Veja também

O Ibovespa caía 0,98 por cento, a 69.847 pontos. O volume
financeiro do pregão era de 3,48 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS
O índice dos principais ADRs brasileiros recuava 1,09 por
cento, a 35.445 pontos.

JUROS
O DI janeiro de 2012 apontava 11,40 por cento ao ano, em
baixa de ante os 11,44 do ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3925 dólar, ante
1,3836 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia, a 139,750 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,284 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil tinha baixa de 2 pontos, a 200
pontos-básicos. O EMBI+ delcinava 5 pontos, a 270
pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones caía 0,23 por cento, para 10.942
pontos. O Nasdaq subia 0,04 por cento, para 2.381
pontos. O S&P 500 tinha declínio de 0,28 por cento, a
1.157 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais
próximo tinha queda de 0,76 dólar, a 82,47 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, mantinha-se estável, oferecendo
rendimento de 2,392 por cento ante 2,392 por cento no
fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Silvio Cascione e de Vanessa Stelzer; texto
de Aluísio Alves; Edição de Silvio Cascione)

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