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PANORAMA2-Efeito Panamericano pesa em bancos menores; dólar sobe

SÃO PAULO, 10 de novembro (Reuters) - A injeção de 2,5 bilhões de reais no Banco Panamericano azedava os negócios da Bovespa nesta quarta-feira, num dia já adverso devido ao repique global do dólar que empurrava para baixo os preços de commodities. Nesta manhã, em entrevista à Reuters, fontes do Banco Central e da Caixa […]

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2010 às 13h06.

SÃO PAULO, 10 de novembro (Reuters) - A injeção de 2,5
bilhões de reais no Banco Panamericano azedava os negócios da
Bovespa nesta quarta-feira, num dia já adverso devido ao
repique global do dólar que empurrava para baixo os preços de
commodities.

Nesta manhã, em entrevista à Reuters, fontes do Banco
Central e da Caixa Econômica Federal, que detém 49 por cento do
capital votante do Panamericano, tentaram amenizar o ocorrido,
frisando que o aporte feito pelo Grupo Silvio Santos, com
recursos do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), resolve a
situação. Ainda assim, a ação preferencial do Panamericano
perdia cerca de um terço do valor na Bovespa.

É verdade que o o cenário externo também não contribuía. Os
renovados temores com a sustentabilidade fiscal de alguns
países da zona do euro faziam o euro cair frente ao dólar,
produzindo uma correção nas ações e nas commodities. Além
disso, a China reportou dados fracos de importações, o que
pressionava ainda mais as matérias-primas.

A notícia de que os pedidos de auxílio-desemprego nos
Estados Unidos caíram para 435 mil na semana passada, levando a
média para o menor nível desde setembro de 2008, não era
suficiente para levantar o ânimo dos investidores.

Por aqui, o avanço do dólar para cima de 1,71 real vinha
acompanhado da notícia de que o país teve saída líquida de
1,406 bilhão de dólares na primeira semana de novembro.

No segmento de renda fixa, novos dados de inflação voltavam
a lastrear aumento das projeções dos juros embutidos nos
contratos de DI. O Índice Geral de Preços-Disponibilidade
Interna (IGP-DI) subiu 1,03 por cento em outubro, ante alta de
1,10 por cento em setembro. Analistas ouvidos pela Reuters
previam elevação de 0,89 por cento [ID:nN10160829].

Noutra frente, o IPC de São Paulo desacelerou conforme o
esperado na primeira quadrissemana de novembro, influenciado
pela alta mais branda nos custos dos alimentos. O índice subiu
0,97 por cento na primeira quadrissemana de novembro, ante 1,04
por cento em outubro [ID:nN10148347].

Veja como estavam os principais mercados às 14h02 desta
quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar subia 0,82 por cento, a 1,713 real.

Veja também

BOVESPA

O Ibovespa recuava 0,66 por cento, para 71.208 pontos. O
volume financeiro na bolsa era de 3,23 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros cedia 0,53 por
cento, a 36.276 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,53 por cento ao ano, ante
11,50 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3704 dólar,
ante 1,3921 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, caía a 139,438 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,211 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil cedia 2 pontos, para 172 pontos-básicos. O
EMBI+ subia 1 ponto, a 234 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones perdia 0,42 por cento, a 11.298
pontos; o S&P 500 recuava 0,39 por cento, para 1.208
pontos, e o Nasdaq caía 0,36 por cento, a 2.553
pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
subia 0,36 dólar, a 87,08 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, cedia, oferecendo rendimento de 2,7165
por cento.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

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