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PANORAMA1-Temporada de balanços alivia bolsas; euro ainda sofre

SÃO PAULO, 11 de janeiro (Reuters) - A safra de balanços que se inicia no exterior desviava um pouco a atenção de investidores dos problemas de dívida na Europa, proporcionando um viés positivo nas principais praças acionárias internacionais. Na véspera, a Alcoa abriu a temporada nos Estados Unidos reportando um salto no lucro do quarto […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 06h32.

SÃO PAULO, 11 de janeiro (Reuters) - A safra de balanços que
se inicia no exterior desviava um pouco a atenção de
investidores dos problemas de dívida na Europa, proporcionando
um viés positivo nas principais praças acionárias
internacionais.

Na véspera, a Alcoa abriu a temporada nos Estados Unidos
reportando um salto no lucro do quarto trimestre e superando
estimativas de Wall Street, que aguarda ainda esta semana
outros resultados importantes, entre eles o da Intel e do
JPMorgan.

A Alcoa obteve lucro líquido de 258 milhões de dólares no
quarto trimestre, ou 0,24 dólar por ação. O lucro de operações
contínuas ficou em 0,21 dólar por ação. A receita trimestral
cresceu 4 por cento, a 5,7 bilhões de dólares. Projeções
apontavam lucro de 0,19 dólar por ação e receita de 5,71
bilhões de dólares.

O índice MSCI para ações globais avançava 0,15 por cento e
o para emergentes ganhava 0,43 por cento às 7h30. O MSCI de
ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão registrava
acréscimo de 0,25 por cento.

Na Europa, o FTSEurofirst 300 subia 0,53 por cento. O
contrato futuro do S&P 500 registrava elevação de 0,50 ponto

Na Ásia, o Nikkei fechou em queda de 0,29 por cento,
ajustando-se a perdas da véspera após não funcionar na
segunda-feira. O índice da bolsa de Xangai encerrou com alta de
0,44 por cento.

No noticiário chinês, destaque para a divulgação do BC da
China, de que os bancos do país emitiram 7,95 trilhões de iuans
(1,2 trilhão de dólares) em novos empréstimos no ano passado,
segundo o banco central do país, superando os 7,5 trilhões de
iuans planejados pelo governo. A medida M2 sobre a oferta de
moeda subiu 19,7 por cento, superando a meta de 17 por cento.

A expectativa para o leilão de títulos soberanos de
Portugal na quarta-feira, contudo, ainda justificava cautela e
enfraquecia o euro perante o dólar, mesmo após o ministro das
Finanças do Japão, Yoshihiko Noda, afirmar que Tóquio estava
pensando em comprar cerca de 20 por cento da dívida a ser
emitida conjuntamente na zona do euro no final do mês para
levantar fundos para a Irlanda.

O euro recuava 0,18 por cento, a 1,2926 dólar, o que
influenciava o avanço de 0,21 por cento do índice DXY, que mede
o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas
globais. Ante a moeda japonesa, o dólar valorizava-se 0,46 por
cento, a 83,12 ienes.

Nesse cenário, o petróleo era negociado ao redor da
estabilidade, com leve declínio de 0,27 por cento, a 88,99
dólares, nas operações eletrônicas de Nova York.

Veja a variação dos principais mercados na segunda-feira:

CÂMBIO

Veja também

O dólar terminou a 1,688 real, em alta de 0,12 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 0,1 por cento, para 70.127 pontos. O volume
financeiro na bolsa foi de 4,82 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caía x por cento, a
x pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 12,28 por cento ao ano no call
das 16h, ante 12,19 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,2948 dólar, ante
1,2916 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40,
caía a 135,500 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,726 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil subia 1 ponto, para 171 pontos-básicos. O
EMBI+ tinha alta de 3 pontos, a 242 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A alguns minutos do fechamento, o índice Dow Jones
cedia 0,22 por cento, a 11.648 pontos; o S&P 500 ,
estável, marcava 1.271 pontos, e o Nasdaq recuava 0,32
por cento, a 2.711 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
ganhou 1,22 dólar, ou 1,39 por cento, a 89,25 dólares por
barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, registrava ligeira alta, oferecendo
rendimento de 3,2929 por cento ante 3,326 por cento no
fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Paula Arend Laier; Edição de Vanessa
Stelzer)

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