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Ouro sobe 1,37% para maior preço em mais de 1 semana

Compras de ouro da Índia e superávit da China aumentaram, estimulando a alta do metal

Barras de ouro: o contrato do metal com entrega para fevereiro registrou alta de 1,37% no pregão desta quinta-feira (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 17h38.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em alta nesta quinta-feira com a esperança de maior demanda pelo metal na Índia e na China, além da decisão do Banco Central Europeu (BCE) de deixar inalterada a taxa de juros da zona do euro, o que provocou um rali do euro ante o dólar.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para fevereiro, avançou US$ 22,50 (1,37%), fechando a US$ 1.678,50 a onça-troy, maior preço desde 2 de janeiro.

O BCE manteve a taxa básica de juros, a taxa de refinanciamento, em 0,75%, pelo sexto mês seguido, em linha com as expectativas do mercado. A taxa de juros de depósitos permaneceu em 0,0% e a taxa de empréstimos marginais continuou em 1,5%.

Uma das razões para a manutenção da taxa básica de juros no nível mais baixo desde a criação do euro, em 1999, foi a melhora no sentimento do mercado financeiro no último mês e sinais iniciais de crescimento da confiança na economia da zona do euro.

O presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou que a decisão de manter as taxas foi unânime, o que reduziu a expectativa de que alguns membros sejam favoráveis a mais cortes.

O fato colocou o euro em rali, alcançando a maior alta ante o dólar em uma semana, o que fez com que os preços do ouro, denominados em dólar, ficassem mais atraentes.


Outra notícia que contribuiu para o ânimo dos investidores foi o crescimento das importações de ouro na Índia, maior compradora do metal precioso, com os traders registrando pedidos antes de um esperado aumento nas taxas de importação. Na semana passada, o ministro das Finanças da Índia afirmou que o governo considera implementar medidas que deixem a importação de ouro mais cara, em uma tentativa de limitar o déficit comercial do país.

O ouro também foi impulsionado pela divulgação do superávit comercial da China, que aumentou para US$ 31,6 bilhões em dezembro de 2012, ante US$ 19,6 bilhões em novembro, de acordo com dados da Administração Geral das Alfândegas. O número veio bem acima da previsão dos analistas. Segundo 15 economistas consultados pela Dow Jones, a expectativa era de um excedente de US$ 19,6 bilhões. O bom resultado de dezembro foi devido às exportações, que cresceram 14,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

"Temos as importações da China e da Índia, então existe a demanda física pelo ouro", afirmou George Gero, da RBC Capital Markets. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em alta nesta quinta-feira com a esperança de maior demanda pelo metal na Índia e na China, além da decisão do Banco Central Europeu (BCE) de deixar inalterada a taxa de juros da zona do euro, o que provocou um rali do euro ante o dólar.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para fevereiro, avançou US$ 22,50 (1,37%), fechando a US$ 1.678,50 a onça-troy, maior preço desde 2 de janeiro.

O BCE manteve a taxa básica de juros, a taxa de refinanciamento, em 0,75%, pelo sexto mês seguido, em linha com as expectativas do mercado. A taxa de juros de depósitos permaneceu em 0,0% e a taxa de empréstimos marginais continuou em 1,5%.

Uma das razões para a manutenção da taxa básica de juros no nível mais baixo desde a criação do euro, em 1999, foi a melhora no sentimento do mercado financeiro no último mês e sinais iniciais de crescimento da confiança na economia da zona do euro.

O presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou que a decisão de manter as taxas foi unânime, o que reduziu a expectativa de que alguns membros sejam favoráveis a mais cortes.

O fato colocou o euro em rali, alcançando a maior alta ante o dólar em uma semana, o que fez com que os preços do ouro, denominados em dólar, ficassem mais atraentes.


Outra notícia que contribuiu para o ânimo dos investidores foi o crescimento das importações de ouro na Índia, maior compradora do metal precioso, com os traders registrando pedidos antes de um esperado aumento nas taxas de importação. Na semana passada, o ministro das Finanças da Índia afirmou que o governo considera implementar medidas que deixem a importação de ouro mais cara, em uma tentativa de limitar o déficit comercial do país.

O ouro também foi impulsionado pela divulgação do superávit comercial da China, que aumentou para US$ 31,6 bilhões em dezembro de 2012, ante US$ 19,6 bilhões em novembro, de acordo com dados da Administração Geral das Alfândegas. O número veio bem acima da previsão dos analistas. Segundo 15 economistas consultados pela Dow Jones, a expectativa era de um excedente de US$ 19,6 bilhões. O bom resultado de dezembro foi devido às exportações, que cresceram 14,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

"Temos as importações da China e da Índia, então existe a demanda física pelo ouro", afirmou George Gero, da RBC Capital Markets. As informações são da Dow Jones.

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