Ouro atinge maior nível em 1 mês na expectativa com Fed
Metal reverteu trajetória negativa após a divulgação do índice geral de atividade industrial no meio Atlântico e fechou em alta
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 18h07.
Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam nesta quinta-feira no maior nível em um mês, após a notícia das condições fracas na atividade de manufatura no meio Atlântico dos Estados Unidos sinalizar que o crescimento do país pode não ser robusto o suficiente para o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) encerrar o seu relaxamento monetário.
O contrato de ouro mais negociado, com entrega para fevereiro, ganhou US$ 7,60 (0,44%) e terminou a US$ 1.690,80 a onça-troy.
Os preços estavam em território negativo no início da sessão, após a divulgação de que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 37 mil, para 335 mil na semana até 12 de setembro, atingindo o menor nível desde o início de 2008 - antes do auge da crise financeira. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam queda de 1 mil pedidos, para 370 mil.
Outro dado positivo, este do mercado imobiliário norte-americano, indicava que, se a tendência continuar, o Fed poderia encerrar seu programa de compra de bônus mais cedo que o esperado. As baixas taxas de juros e o programa de estímulos do banco central impulsionaram a demanda pelo ouro nos últimos anos, uma vez que o metal precioso é procurado como proteção contra a inflação que o excesso de liquidez no sistema financeiro pode gerar.
O ouro reverteu as perdas após o Federal Reserve Bank da Filadélfia divulgar que o índice geral de atividade industrial no meio Atlântico caiu para -5,8, de uma leitura positiva de +4,6 em dezembro, revisada de um resultado inicial de +8,1 no último mês de 2012. Economistas pesquisados pela Dow Jones esperavam que o indicador mostrasse melhora para +5,0.
Os investidores interpretaram o dado como sinal de que o Fed não deve encerrar seu programa de compra de bônus, afirmou Adam Klopfenstein, estrategista da Archer Financial Services. "Boas notícias econômicas são ruins para o ouro."
Segundo analistas, o metal precioso estendeu os ganhos antes do fim da sessão, em meio à notícia de que o Banco do Japão (BoJ) também deverá expandir seu relaxamento monetário. O jornal Nikkei informou que o banco central japonês está se preparando para anunciar na próxima semana uma medida adicional de relaxamento monetário, o que marcaria a primeira vez, em mais de nove anos, que a autoridade monetária adota ações de estímulo em duas reuniões consecutivas. As informações são da Dow Jones.
Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam nesta quinta-feira no maior nível em um mês, após a notícia das condições fracas na atividade de manufatura no meio Atlântico dos Estados Unidos sinalizar que o crescimento do país pode não ser robusto o suficiente para o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) encerrar o seu relaxamento monetário.
O contrato de ouro mais negociado, com entrega para fevereiro, ganhou US$ 7,60 (0,44%) e terminou a US$ 1.690,80 a onça-troy.
Os preços estavam em território negativo no início da sessão, após a divulgação de que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 37 mil, para 335 mil na semana até 12 de setembro, atingindo o menor nível desde o início de 2008 - antes do auge da crise financeira. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam queda de 1 mil pedidos, para 370 mil.
Outro dado positivo, este do mercado imobiliário norte-americano, indicava que, se a tendência continuar, o Fed poderia encerrar seu programa de compra de bônus mais cedo que o esperado. As baixas taxas de juros e o programa de estímulos do banco central impulsionaram a demanda pelo ouro nos últimos anos, uma vez que o metal precioso é procurado como proteção contra a inflação que o excesso de liquidez no sistema financeiro pode gerar.
O ouro reverteu as perdas após o Federal Reserve Bank da Filadélfia divulgar que o índice geral de atividade industrial no meio Atlântico caiu para -5,8, de uma leitura positiva de +4,6 em dezembro, revisada de um resultado inicial de +8,1 no último mês de 2012. Economistas pesquisados pela Dow Jones esperavam que o indicador mostrasse melhora para +5,0.
Os investidores interpretaram o dado como sinal de que o Fed não deve encerrar seu programa de compra de bônus, afirmou Adam Klopfenstein, estrategista da Archer Financial Services. "Boas notícias econômicas são ruins para o ouro."
Segundo analistas, o metal precioso estendeu os ganhos antes do fim da sessão, em meio à notícia de que o Banco do Japão (BoJ) também deverá expandir seu relaxamento monetário. O jornal Nikkei informou que o banco central japonês está se preparando para anunciar na próxima semana uma medida adicional de relaxamento monetário, o que marcaria a primeira vez, em mais de nove anos, que a autoridade monetária adota ações de estímulo em duas reuniões consecutivas. As informações são da Dow Jones.