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Oi: rumo à recuperação judicial?

O conselho de administração da operadora de telefonia Oi se reúne hoje para definir o futuro da empresa. Não espere consenso. As divergências sobre o melhor caminho para resgatar a companhia, que atualmente tem um endividamento de 52 bilhões de reais, culminaram na renúncia de seu presidente, Bayard Gontijo, na última sexta-feira 10. Gontijo, presidente da […]

OI: conselheiros tentam definir futuro da companhia nesta quarta-feira / Nacho Doce/ Reuters (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 20h46.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h27.

O conselho de administração da operadora de telefonia Oi se reúne hoje para definir o futuro da empresa. Não espere consenso. As divergências sobre o melhor caminho para resgatar a companhia, que atualmente tem um endividamento de 52 bilhões de reais, culminaram na renúncia de seu presidente, Bayard Gontijo, na última sexta-feira 10.

Gontijo, presidente da empresa desde 2014, comandava um processo de reestruturação das dívidas. As ações ordinárias da empresa já caíram 27% desde a sua saída, com as dúvidas sobre como fica o futuro da empresa. Na segunda-feira a conselheira independente da Oi Robin Bienenstcok seguiu Gontijo e renunciou por discordar de sua saída.

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Os quatro conselheiros que representam o grupo Portugual Telecom defendem que a companhia peça logo recuperação judicial. Seu receio é a diluição de suas ações durante a negociação da dívida com os credores – que nos planos de Gontijo envolvia a troca de uma parcela da dívida por ações da empresa.

Na recuperação judicial, o poder de definir o plano estaria nas mãos da companhia, o que facilitaria as negociações a seu favor. Os credores poderiam apenas aceitar ou rejeitar a proposta – alongando as discussões. O plano, no entanto, poderia trazer perdas a três bancos públicos – BNDES, Caixa e Banco do brasil, que são os maiores credores individuais da empresa, totalizando 12 bilhões de reais.

No total, a Oi acumula dívidas de 55 bilhões de reais que crescem em ritmo alucinante desde a compra da Brasil Telecom, em 2009.

 

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