OGX e HRT sofrem mais em bolsa por serem pré-operacionais, diz banco
Deutsche Bank traça o possível desempenho das ações do setor de petróleo em comparação com a crise de 2008
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2011 às 07h12.
São Paulo – As ações da OGX Petróleo (OGXP3) e da HRT (HRTP3) devem sofrer mais do que os papéis da Petrobras (PETR3; PETR4) por estarem em uma fase pré-operacional durante a crise, destaca o Deutsche Bank em relatório publicado na quarta-feira (10). Em agosto, as ações da OGX têm queda de 18,6% no mês e a HRT -31,8%. A Petrobras, por outro lado, cai 15,8% nas ordinárias e 16,4% nas preferenciais.
“Notamos que, caso as ações sigam os padrões de 2008, veremos ainda mais uma pressão de baixa. Os papéis do setor de petróleo têm tido um desempenho abaixo dos pares globais por conta da situação macroeconômica do Brasil, risco político na Petrobras e o fato de que a OGX e a HRT são companhias pré-operacionais. A OGX e a HRT devem continuar com uma performance inferior na comparação com a Petrobras por terem riscos mais elevados”, explicam Marcus Sequeira e Luiz Fonseca.
Os analistas explicam que a Petrobras costuma ir bem durante períodos de queda nos preços do petróleo por conta da sua política de preços para a gasolina e o diesel, pois não repassa a volatilidade de curto para o mercado doméstico. “Os resultados das empresas ligadas ao petróleo durante o período entre 2008 e 2010 foram voláteis, seguindo o preço do barril. Os números da Petrobras estiveram entre os menos voláteis do grupo”.
São Paulo – As ações da OGX Petróleo (OGXP3) e da HRT (HRTP3) devem sofrer mais do que os papéis da Petrobras (PETR3; PETR4) por estarem em uma fase pré-operacional durante a crise, destaca o Deutsche Bank em relatório publicado na quarta-feira (10). Em agosto, as ações da OGX têm queda de 18,6% no mês e a HRT -31,8%. A Petrobras, por outro lado, cai 15,8% nas ordinárias e 16,4% nas preferenciais.
“Notamos que, caso as ações sigam os padrões de 2008, veremos ainda mais uma pressão de baixa. Os papéis do setor de petróleo têm tido um desempenho abaixo dos pares globais por conta da situação macroeconômica do Brasil, risco político na Petrobras e o fato de que a OGX e a HRT são companhias pré-operacionais. A OGX e a HRT devem continuar com uma performance inferior na comparação com a Petrobras por terem riscos mais elevados”, explicam Marcus Sequeira e Luiz Fonseca.
Os analistas explicam que a Petrobras costuma ir bem durante períodos de queda nos preços do petróleo por conta da sua política de preços para a gasolina e o diesel, pois não repassa a volatilidade de curto para o mercado doméstico. “Os resultados das empresas ligadas ao petróleo durante o período entre 2008 e 2010 foram voláteis, seguindo o preço do barril. Os números da Petrobras estiveram entre os menos voláteis do grupo”.
Para o banco, sob a atual condição de nervosismo, as ações irão seguir o comportamento do mercado, e não para os eventos específicos das empresas. Ainda assim, Sequeira e Fonseca listaram os principais acontecimentos que podem mexer com os papéis:
Petrobras: 1 - Tendências de produção; 2 - Resultado trimestral; 3 - Preços da gasolina e do diesel.
OGX: 1 - Início da produção de petróleo
HRT: 1 - Resultados da campanha de exploração na Bacia do Solimões; 2 - Início da produção no segundo semestre; 3 - Conclusão da aquisição de dados sísmicos na Namíbia; 4 - Fluxo de notícias sobre perfurações e outras atividades por pares da HRT na Namíbia.
A 11ª rodada da Agência Nacional de Petróleo também deve ser um importante marco para o setor, porém os analistas não têm certeza se ela irá mesmo ocorrer em 2011. A recomendação é de manutenção para todos os papéis.