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OGX dispara e puxa Bovespa, favorecida também por Vale

OGX confirmou a venda de 40% nas concessões de dois blocos na Bacia de Campos para a malaia Petronas por US$ 850 milhões


	O empresário Eike Batista: às 11h30, OGX ON valia R$ 2,09, com alta de 7,18%, na primeira posição do ranking de maiores altas do Ibovespa
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

O empresário Eike Batista: às 11h30, OGX ON valia R$ 2,09, com alta de 7,18%, na primeira posição do ranking de maiores altas do Ibovespa (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 13h13.

São Paulo - A Bovespa opera em alta desde o início dos negócios desta quarta-feira, 08, puxada pela forte valorização das ações de OGX em reação a acordo com a Petronas. Vale, que reflete o aumento das importações de minério de ferro pela China em abril ante março, também contribui para o movimento.

"Vale sobe com noticiário de China, mas o destaque é OGX. A venda (de dois blocos) para a Petronas já havia sido absorvida pelo mercado, mas o acordo trouxe como novidade a opção de compra pela Petronas, pelo preço de R$ 6,30, até 2015", afirmou o operador sênior da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro.

Segundo ele, os investidores se antecipam para o caso de a empresa ter desempenho melhor à frente e a Petronas exercer essa opção.

OGX confirmou a venda de 40% nas concessões de dois blocos na Bacia de Campos para a malaia Petronas por US$ 850 milhões. A Petronas detém ainda a opção de adquirir 5% do capital total da OGX ao preço de R$ 6,30 por ação de Eike Batista. "

Às 11h30, OGX ON valia R$ 2,09, com alta de 7,18%, na primeira posição do ranking de maiores altas do Ibovespa. Na segunda posição, estava MMX ON, com +4,02%.

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,38%, aos 56.488,69 pontos, depois de marcar a máxima pontuação do dia de 56.814 pontos (+0,96%). Na mínima, caiu 0,01%, aos 56.272 pontos.

Vale subia 0,32% e 0,61% nas ações ON e PNA, respectivamente, beneficiada pelo resultado da balança comercial da China. A segunda maior economia do mundo registrou superávit comercial de US$ 18,16 bilhões em abril, após um inesperado déficit de US$ 884 milhões em março, superando as expectativas (US$ 15,55 bilhões).

As exportações subiram 14,7% e as importações, 16,8%, em base anual, com destaque para o avanço das compras externas de minério de ferro e de petróleo bruto.

Em Nova York, no horário acima, o índice Dow Jones caía 0,06% e o S&P 500, +0,09%.

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