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Ofertas suspensas mostram demanda menor por título junk

As emissões de títulos em dólar com nota especulativa do país estão recuando num ritmo que é cerca de o dobro do restante do mundo este mês

Bovespa: após emitirem US$ 4,25 bilhões em janeiro, as companhias brasileiras caminham para captar cerca de US$ 400 milhões este mês, uma queda de 91 por cento (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 11h08.

São Paulo - O cancelamento de duas ofertas de dívida com classificação abaixo do grau de investimento sinaliza que o Brasil está sofrendo mais do que outros mercados com a retração global na demanda por papéis de alto rendimento.

As emissões de títulos em dólar com nota especulativa do País estão recuando num ritmo que é cerca de o dobro do restante do mundo este mês, mostram dados compilados pela Bloomberg. Após emitirem US$ 4,25 bilhões em janeiro, as companhias brasileiras caminham para captar cerca de US$ 400 milhões este mês, uma queda de 91 por cento.

Na semana passada, a J&F Participações SA, controladora da JBS SA, e a operadora de plataformas Schahin Oil and Gas Ltd, adiaram seus planos de fazer captações externas diante do aumento dos custos, de acordo com pessoas familiarizadas com as operações.

Ao mesmo tempo que autoridades dos Estados Unidos e do México expressam receios de que os mercados para títulos de alto rendimento estão superaquecidos, investidores demonstram sinais de fatiga.

O rendimento de papéis brasileiros com nota de crédito em grau especulativo subiu 0,57 ponto percentual desde 22 de janeiro, quando atingiu 6,44 por cento -- a menor taxa em dois anos. O aumento foi quatro vezes maior do que para títulos corporativos americanos da mesma categoria.

“Começam a aparecer empresas de segundo e terceiro escalão, nomes novos com perfis de crédito desafiadores”, disse Raymond Zucaro, que ajudar a administrar cerca de US$ 280 milhões em dívida de mercados emergentes na SW Asset Management LLC, em entrevista por telefone de Newport Beach, no estado americano da Califórnia. “As pessoas estão ficando um pouco mais seletivas.”

A assessoria de imprensa da J&F não respondeu aos pedidos de comentários por telefone e e-mail. A Schahin disse em nota que adiou a captação e a assessoria de imprensa não quis fazer mais comentários.

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As emissões de títulos em dólar com nota especulativa do País estão recuando num ritmo que é cerca de o dobro do restante do mundo este mês, mostram dados compilados pela Bloomberg. Após emitirem US$ 4,25 bilhões em janeiro, as companhias brasileiras caminham para captar cerca de US$ 400 milhões este mês, uma queda de 91 por cento.

Na semana passada, a J&F Participações SA, controladora da JBS SA, e a operadora de plataformas Schahin Oil and Gas Ltd, adiaram seus planos de fazer captações externas diante do aumento dos custos, de acordo com pessoas familiarizadas com as operações.

Ao mesmo tempo que autoridades dos Estados Unidos e do México expressam receios de que os mercados para títulos de alto rendimento estão superaquecidos, investidores demonstram sinais de fatiga.

O rendimento de papéis brasileiros com nota de crédito em grau especulativo subiu 0,57 ponto percentual desde 22 de janeiro, quando atingiu 6,44 por cento -- a menor taxa em dois anos. O aumento foi quatro vezes maior do que para títulos corporativos americanos da mesma categoria.

“Começam a aparecer empresas de segundo e terceiro escalão, nomes novos com perfis de crédito desafiadores”, disse Raymond Zucaro, que ajudar a administrar cerca de US$ 280 milhões em dívida de mercados emergentes na SW Asset Management LLC, em entrevista por telefone de Newport Beach, no estado americano da Califórnia. “As pessoas estão ficando um pouco mais seletivas.”

A assessoria de imprensa da J&F não respondeu aos pedidos de comentários por telefone e e-mail. A Schahin disse em nota que adiou a captação e a assessoria de imprensa não quis fazer mais comentários.

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