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O que o The Walking Dead pode ensinar sobre investimentos

Calma, a ideia não é estudar as empresas até se tornar um zumbi; veja as 4 dicas identificadas pelo The Wall Street Journal

A batalha contra os zumbis de The Walkng Dead tem lições que podem usadas na bolsa (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo -O que uma série sobre um apocalipse zumbi pode ensinar sobre investimentos? Segundo o Wall Street Journal, muita coisa pode ser aprendida, já que investir no meio dessa crise não é muito diferente do que sobreviver entre os mortos-vivos. Os gestores de investimentos e também fãs da série, Jim O'Shaughnessy, da O'Shaughnessy Asset Management, e John Schwinghamer, da ScotiaMcLeod, elaboraram quatro lições que os zumbis podem ensinar aos investidores.

1- Não brinque com zumbis.

Na segunda temporada, o jovem Carl Grimes cruza com um zumbi preso na lama. Ao invés de correr, Carl brinca com ele. Claro que o zumbi acaba se desvencilhando da lama, quase devora o menino e cria confusão pelo caminho.

No mercado: muitas empresas são como zumbis presos na lama, elas estão se mexendo, mas com as luzes apagadas. Essas são as empresas que diluem os ganhos, focam no crescimento de receita e não fazem nenhum favor para os investidores.

2- Não espere uma má ideia virar boa.

Também na segunda temporada, quando Sophia é perseguida pela floresta por zumbis, todos passam uma enorme quantidade de tempo procurando por lá, quando já era claro que ela não teria sobrevivido por tanto tempo sozinha. Eventualmente, ela é encontrada, mas como uma pequena zumbi.


No mercado, a Blackberry é o exemplo de empresa em que os acionistas vem sofrendo na esperança da virada. Os bons momentos da empresa estão no passado, mas por algum motivo, os investidores acreditam que ela vai dar a volta por cima.

3- Não confie em quem fala suave.

Na série, os sobreviventes atordoados que vão para a cidade de Woodbury são traídos pelas promessas do governador, um homem que acaba se mostrando terrível e dispara contra a maioria da cidade quando desafiam suas ordens.

No mercado, muitas escolhas de investimento são feitas baseadas numa apresentação carismática. Existem estratégias que parecem boas no curto prazo, mas começam a falhar quando testadas no longo prazo.

4- A sorte ajuda às vezes, mas a inteligência é mais confiável.

Há uma grande participação da sorte envolvida em sobreviver de um apocalipse zumbi, mas aqueles que sobrevivem por mais tempo, como Rick, Tyreese ou Michonne se apoiam mais em sua inteligência do que na sorte.

É muito difícil distinguir entre o que é sorte e que foi resultado de uma estratégia habilidosa. Em todo caso, os investidores precisam estar conscientes do processo. Um mau processo pode levar a um bom resultado, mas o que acontece com mais frequência é que um bom processo leva a um bom resultado, e um mau processo a um mau resultado. Tudo precisa ser baseado em evidências.

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São Paulo -O que uma série sobre um apocalipse zumbi pode ensinar sobre investimentos? Segundo o Wall Street Journal, muita coisa pode ser aprendida, já que investir no meio dessa crise não é muito diferente do que sobreviver entre os mortos-vivos. Os gestores de investimentos e também fãs da série, Jim O'Shaughnessy, da O'Shaughnessy Asset Management, e John Schwinghamer, da ScotiaMcLeod, elaboraram quatro lições que os zumbis podem ensinar aos investidores.

1- Não brinque com zumbis.

Na segunda temporada, o jovem Carl Grimes cruza com um zumbi preso na lama. Ao invés de correr, Carl brinca com ele. Claro que o zumbi acaba se desvencilhando da lama, quase devora o menino e cria confusão pelo caminho.

No mercado: muitas empresas são como zumbis presos na lama, elas estão se mexendo, mas com as luzes apagadas. Essas são as empresas que diluem os ganhos, focam no crescimento de receita e não fazem nenhum favor para os investidores.

2- Não espere uma má ideia virar boa.

Também na segunda temporada, quando Sophia é perseguida pela floresta por zumbis, todos passam uma enorme quantidade de tempo procurando por lá, quando já era claro que ela não teria sobrevivido por tanto tempo sozinha. Eventualmente, ela é encontrada, mas como uma pequena zumbi.


No mercado, a Blackberry é o exemplo de empresa em que os acionistas vem sofrendo na esperança da virada. Os bons momentos da empresa estão no passado, mas por algum motivo, os investidores acreditam que ela vai dar a volta por cima.

3- Não confie em quem fala suave.

Na série, os sobreviventes atordoados que vão para a cidade de Woodbury são traídos pelas promessas do governador, um homem que acaba se mostrando terrível e dispara contra a maioria da cidade quando desafiam suas ordens.

No mercado, muitas escolhas de investimento são feitas baseadas numa apresentação carismática. Existem estratégias que parecem boas no curto prazo, mas começam a falhar quando testadas no longo prazo.

4- A sorte ajuda às vezes, mas a inteligência é mais confiável.

Há uma grande participação da sorte envolvida em sobreviver de um apocalipse zumbi, mas aqueles que sobrevivem por mais tempo, como Rick, Tyreese ou Michonne se apoiam mais em sua inteligência do que na sorte.

É muito difícil distinguir entre o que é sorte e que foi resultado de uma estratégia habilidosa. Em todo caso, os investidores precisam estar conscientes do processo. Um mau processo pode levar a um bom resultado, mas o que acontece com mais frequência é que um bom processo leva a um bom resultado, e um mau processo a um mau resultado. Tudo precisa ser baseado em evidências.

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