“O mercado não está barato só porque caiu muito”, alerta analista
Leandro Ruschel ressalta que desde o final de abril a bolsa dá indicações que a correção pode ser mais aguda
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2011 às 17h38.
São Paulo – Os investidores precisam ficar atentos porque a bolsa pode entrar em uma fase de correção mais aguda. Neste sentido, deve-se evitar a tentação de comprar ações apenas por terem caído muito neste ano, alerta Leandro Ruschel, da Leandro & Stormer. No ano, o Ibovespa tem queda de 10%.
“É preciso respeitar a tendência do mercado e a dinâmica dos preços e não acreditar que está barato apenas porque caiu bastante. Temos exemplos históricos em que o mercado ficou baixo por bastante tempo”, opina o analista gráfico.
Ele lembra que após um período de alta em 1971 durante o “milagre brasileiro”, a bolsa entrou em um período de ressaca até 1983. “Espero que isso não aconteça, mas é preciso dançar conforme a música do mercado. E hoje ela está meio lenta”, diz.
Correção aguda
Ruschel lembra que o Ibovespa está em um movimento lateral há um ano e meio. “O índice tem perdido mínimas anteriores e a quebra de um suporte importante no começo de maio, nos 64 mil pontos, é o sinal de um movimento mais agudo de queda”, diz.
O mercado só reencontraria a tendência de alta com o rompimento do topo histórico de 73.900 pontos, atingido quando o Brasil obteve o segundo grau de investimento. Ele explica que, no caso de perda dos 62 mil pontos, há um fundo em um suporte em 60 mil pontos, além de outro em 57.600 pontos, a mínima dos últimos 18 meses.
"Mesmo tendo em vista esses objetivos, o trader deve manter em mente a possibilidade de quedas ainda maiores", afirma Ruschel.
Blue chips e oportunidades
O analista afirma que as ações de segunda e terceira linha estão em tendência de alta, enquanto os mais conhecidos estão em rumo descendente. Ele destaca os papéis da Hering (HGTX3) e Marcopolo (POMO4), Vivo (VIVO4), TIM (TCSL4) e Braskem (BRKM5).
Os papéis da Petrobras e da Vale estão em tendência de baixa, explica. “É possível que a Petrobras (PETR4) fique em torno de 23 reais, mas não vejo um sinal mais claro de recuperação. Se em algum momento perder o 23 reais a ação pode ter uma retomada do processo de queda”, avisa.
São Paulo – Os investidores precisam ficar atentos porque a bolsa pode entrar em uma fase de correção mais aguda. Neste sentido, deve-se evitar a tentação de comprar ações apenas por terem caído muito neste ano, alerta Leandro Ruschel, da Leandro & Stormer. No ano, o Ibovespa tem queda de 10%.
“É preciso respeitar a tendência do mercado e a dinâmica dos preços e não acreditar que está barato apenas porque caiu bastante. Temos exemplos históricos em que o mercado ficou baixo por bastante tempo”, opina o analista gráfico.
Ele lembra que após um período de alta em 1971 durante o “milagre brasileiro”, a bolsa entrou em um período de ressaca até 1983. “Espero que isso não aconteça, mas é preciso dançar conforme a música do mercado. E hoje ela está meio lenta”, diz.
Correção aguda
Ruschel lembra que o Ibovespa está em um movimento lateral há um ano e meio. “O índice tem perdido mínimas anteriores e a quebra de um suporte importante no começo de maio, nos 64 mil pontos, é o sinal de um movimento mais agudo de queda”, diz.
O mercado só reencontraria a tendência de alta com o rompimento do topo histórico de 73.900 pontos, atingido quando o Brasil obteve o segundo grau de investimento. Ele explica que, no caso de perda dos 62 mil pontos, há um fundo em um suporte em 60 mil pontos, além de outro em 57.600 pontos, a mínima dos últimos 18 meses.
"Mesmo tendo em vista esses objetivos, o trader deve manter em mente a possibilidade de quedas ainda maiores", afirma Ruschel.
Blue chips e oportunidades
O analista afirma que as ações de segunda e terceira linha estão em tendência de alta, enquanto os mais conhecidos estão em rumo descendente. Ele destaca os papéis da Hering (HGTX3) e Marcopolo (POMO4), Vivo (VIVO4), TIM (TCSL4) e Braskem (BRKM5).
Os papéis da Petrobras e da Vale estão em tendência de baixa, explica. “É possível que a Petrobras (PETR4) fique em torno de 23 reais, mas não vejo um sinal mais claro de recuperação. Se em algum momento perder o 23 reais a ação pode ter uma retomada do processo de queda”, avisa.