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Nova York opera em queda por Grécia e dados dos EUA

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos operavam em queda nesta quarta-feira, com preocupações de que a crise de dívida da Grécia possa aumentar, e após dados manufatureiros que destacaram os desafios da economia norte-americana. Pressionando as ações do setor financeiro, a agência de classificação de risco Moody's disse que pode cortar […]

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 11h46.

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos operavam em queda nesta quarta-feira, com preocupações de que a crise de dívida da Grécia possa aumentar, e após dados manufatureiros que destacaram os desafios da economia norte-americana.

Pressionando as ações do setor financeiro, a agência de classificação de risco Moody's disse que pode cortar a nota de grandes bancos franceses, citando sua exposição à dívida da Grécia. Os bancos da França têm exposição líquida geral de 65 bilhões de dólares, ante 40 bilhões da Alemanha e 41 bilhões dos EUA, de acordo com o Banco de Compensações Internacionais.

O índice KBW dos bancos norte-americanos caía 0,7 por cento, enquanto os papéis do Bank of America se desvalorizavam 1,8 por cento, para 10,61 dólares.

O índice manufatureiro do Estado de Nova York, que aponta antecipadamente as condições das fábricas dos EUA, caiu de forma inesperada em junho, ficando abaixo de zero pela primeira vez desde novembro.

Outros dados mostraram que a inflação ao consumidor dos EUA subiu mais que o esperado em maio, impulsionada pelos preços de veículos motorizados e roupas.

Às 11h25 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, caía 0,73 por cento, para 11.988 pontos. O índice Standard & Poor's 500 recuava 0,73 por cento, a 1.278 pontos.

O termômetro de tecnologia Nasdaq perdia 0,54 por cento, para 2.664 pontos.

Muitos operadores esperam que o S&P 500 teste a mínima de março, perto de 1.250 pontos, com dados econômicos continuando a reforçar a ideia de que a recuperação dos EUA está em apuros.

O índice fechou em 1.287 na terça-feira, em queda de 6 por cento desde a máxima em quase três anos atingida em 2 de maio.

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