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NY focará discursos de Bullard e Dudley na abertura

As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta terça-feira, 21, perto da estabilidade, como sinalizam os índices futuros

Bolsa de Nova York: às 10h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,14%, o Nasdaq ganhava 0,02% e o S&P 500 tinha alta de 0,05% (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2013 às 11h17.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta terça-feira, 21, perto da estabilidade, como sinalizam os índices futuros.

Assim como ocorreu na segunda-feira, 20, a maior expectativa do dia é com os pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve, o banco central norte-americano, já que os investidores estão ansiosos por pistas sobre os rumos da política do banco central dos Estados Unidos.

Às 10h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,14%, o Nasdaq ganhava 0,02% e o S&P 500 tinha alta de 0,05%.

Nesta terça-feira, 21, dois dirigentes com poder de voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) fazem pronunciamentos.

O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, fala a partir das 12h30 (horário de Brasília) em um evento na Alemanha sobre política monetária. O outro a falar é o presidente do Fed de Nova York e vice-presidente do Fomc, William Dudley, às 14h (pelo horário de Brasília).

Os dois dirigentes são defensores do programa de compra de ativos.

Em sua última aparição pública, no final de abril, Bullard destacou que a inflação abaixo da meta nos EUA amplia o espaço de manobra para o programa de ativos, que pode ser aumentado caso necessário. Dudley, também falando há cerca de um mês, destacou que os benefícios do programa superam os custos.

O economista-chefe da consultoria canadense Capital Economics, Paul Ashworth, acha que não há como reduzir o ritmo de compras de ativos neste momento, como defendem alguns economistas e dirigentes do Fed, sobretudo aqueles que não têm poder de voto no Fomc. Para Ashworth, os dados recentes sobre atividade mostram uma crescimento ainda moderado.

Ashworth acha que mais para o final do ano, dependendo dos novos indicadores que saírem, o Fed terá condições de reduzir o ritmo mensal de compras de ativos, para interromper totalmente essa estratégia no começo de 2014.


Em meio a essa discussão, o evento mais esperado da semana é o pronunciamento do presidente do Fed, Ben Bernanke, amanhã no Congresso, onde ele deve atualizar os deputados e senadores sobre as perspectivas para a economia norte-americana. E a expectativa de Wall Street é que ele sinalize o que pode ocorrer com a estratégia de compras de ativos no cenário econômico que traçar.

No noticiário corporativo, a ação da Apple tinha queda de 0,66% no pré-mercado. O presidente da empresa, Tim Cook, vai ao Senado hoje para falar sobre a estratégia tributária da gigante de tecnologia.

A empresa está sendo acusada de sonegação de impostos, utilizando uma complexa rede de filiais no exterior para driblar o fisco norte-americano. Ontem, o executivo negou que a companhia utilize "truques fiscais".

A rede de varejo online Best Buy é o destaque negativo do pré-mercado, após divulgar resultados aquém do esperado nesta manhã. A empresa teve prejuízo de US$ 81 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante lucro de US$ 158 milhões no mesmo período do ano passado. As receitas caíram 10%.

A varejista atribuiu a piora dos números à falta de um grande lançamento de produto neste começo de ano, entre outros fatores. No pré-mercado, a ação tinha queda de 2,45%.

O JPMorgan também deve estar no foco ao longo do dia. Os acionistas do banco decidem hoje se aprovam a separação do papel de presidente (chairman) e presidente-executivo (CEO) de Jamie Dimon.

Alguns acionistas argumentam que a divisão das funções vai permitir a Dimon se focar mais no gerenciamento do banco, como ocorre com outras instituições financeiras dos EUA. Já outros sócios não veem essa necessidade. No pré-mercado, a ação do JPMorgan recuava 0,08%.

Enquanto isso, a Metlife, a maior seguradora de vida dos EUA, faz reunião com analistas e investidores. As operações internacionais da empresa, sobretudo em mercados emergentes, têm tido peso decisivo nos resultados da companhia. No primeiro trimestre, a Metlife teve lucro graças a esses negócios, que incluem o Brasil. No pré-mercado, o papel da seguradora operava estável.

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Assim como ocorreu na segunda-feira, 20, a maior expectativa do dia é com os pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve, o banco central norte-americano, já que os investidores estão ansiosos por pistas sobre os rumos da política do banco central dos Estados Unidos.

Às 10h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,14%, o Nasdaq ganhava 0,02% e o S&P 500 tinha alta de 0,05%.

Nesta terça-feira, 21, dois dirigentes com poder de voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) fazem pronunciamentos.

O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, fala a partir das 12h30 (horário de Brasília) em um evento na Alemanha sobre política monetária. O outro a falar é o presidente do Fed de Nova York e vice-presidente do Fomc, William Dudley, às 14h (pelo horário de Brasília).

Os dois dirigentes são defensores do programa de compra de ativos.

Em sua última aparição pública, no final de abril, Bullard destacou que a inflação abaixo da meta nos EUA amplia o espaço de manobra para o programa de ativos, que pode ser aumentado caso necessário. Dudley, também falando há cerca de um mês, destacou que os benefícios do programa superam os custos.

O economista-chefe da consultoria canadense Capital Economics, Paul Ashworth, acha que não há como reduzir o ritmo de compras de ativos neste momento, como defendem alguns economistas e dirigentes do Fed, sobretudo aqueles que não têm poder de voto no Fomc. Para Ashworth, os dados recentes sobre atividade mostram uma crescimento ainda moderado.

Ashworth acha que mais para o final do ano, dependendo dos novos indicadores que saírem, o Fed terá condições de reduzir o ritmo mensal de compras de ativos, para interromper totalmente essa estratégia no começo de 2014.


Em meio a essa discussão, o evento mais esperado da semana é o pronunciamento do presidente do Fed, Ben Bernanke, amanhã no Congresso, onde ele deve atualizar os deputados e senadores sobre as perspectivas para a economia norte-americana. E a expectativa de Wall Street é que ele sinalize o que pode ocorrer com a estratégia de compras de ativos no cenário econômico que traçar.

No noticiário corporativo, a ação da Apple tinha queda de 0,66% no pré-mercado. O presidente da empresa, Tim Cook, vai ao Senado hoje para falar sobre a estratégia tributária da gigante de tecnologia.

A empresa está sendo acusada de sonegação de impostos, utilizando uma complexa rede de filiais no exterior para driblar o fisco norte-americano. Ontem, o executivo negou que a companhia utilize "truques fiscais".

A rede de varejo online Best Buy é o destaque negativo do pré-mercado, após divulgar resultados aquém do esperado nesta manhã. A empresa teve prejuízo de US$ 81 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante lucro de US$ 158 milhões no mesmo período do ano passado. As receitas caíram 10%.

A varejista atribuiu a piora dos números à falta de um grande lançamento de produto neste começo de ano, entre outros fatores. No pré-mercado, a ação tinha queda de 2,45%.

O JPMorgan também deve estar no foco ao longo do dia. Os acionistas do banco decidem hoje se aprovam a separação do papel de presidente (chairman) e presidente-executivo (CEO) de Jamie Dimon.

Alguns acionistas argumentam que a divisão das funções vai permitir a Dimon se focar mais no gerenciamento do banco, como ocorre com outras instituições financeiras dos EUA. Já outros sócios não veem essa necessidade. No pré-mercado, a ação do JPMorgan recuava 0,08%.

Enquanto isso, a Metlife, a maior seguradora de vida dos EUA, faz reunião com analistas e investidores. As operações internacionais da empresa, sobretudo em mercados emergentes, têm tido peso decisivo nos resultados da companhia. No primeiro trimestre, a Metlife teve lucro graças a esses negócios, que incluem o Brasil. No pré-mercado, o papel da seguradora operava estável.

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