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NY deve abrir sem direção clara após dados de consumo

Sem novidades nas discussões sobre o "abismo fiscal", os investidores avaliam mais de perto nesta sexta-feira os indicadores econômicos

Bolsa de Nova York: Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro avançava 0,04%, o Nasdaq subia 0,07% e o S&P 500 tinha queda de 0,04% (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 11h54.

Nova York - As bolsas dos Estados Unidos devem iniciar a última sessão de novembro sem direção clara, após os dados sobre consumo e renda dos americanos divulgados nesta sexta-feira, que sinalizam uma economia menos aquecida no quarto trimestre.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro avançava 0,04%, o Nasdaq subia 0,07% e o S&P 500 tinha queda de 0,04%.

Sem maiores novidades nas discussões sobre o "abismo fiscal" depois da troca de farpas na quinta-feira entre republicanos e democratas, e a indicação de que o acordo pouco avançou, os investidores avaliam mais de perto nesta sexta-feira os indicadores econômicos.

A expectativa de investidores era de que os dados sobre consumo e gastos mostrassem se a economia americana está mesmo desacelerando no quarto trimestre. Na quinta-feira, após o governo divulgar dados revisados do Produto Interno Bruto (PIB), com crescimento de 2,7% no terceiro trimestre, economistas afirmaram que a situação no último período do ano iria ser diferente, com o PIB crescendo bem menos. O HSBC projeta expansão de 0,5% para o período.

Os dados desta sexta-feira mostram redução de 0,2% nos gastos com consumo em outubro ante setembro. A previsão dos analistas de Wall Street era de estabilidade para o período. Foi a primeira queda desde maio e o furacão Sandy teve parte da responsabilidade pela redução, segundo o documento do Departamento de Comércio. Já a renda dos americanos subiu 0,1% no mesmo período, pouco abaixo da previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de 0,2%.


"Uma tendência de crescimento menor da economia americana se desenha neste quarto trimestre", avalia o economista-chefe da Markit, Chris Williamson. Ele destaca que o investimento industrial deve ficar fraco entre outubro e dezembro e o consumo deve acelerar mais perto do Natal.

Entre as notícias corporativas, o papel da empresa que desenvolve jogos virtuais Zynga despencava 8,40% às 12h15. O principal cliente da empresa é a rede social Facebook. Na quinta-feira as companhias anunciaram mudanças nos termos do contrato da parceria. Entre as alterações, o Facebook vai poder desenvolver seus próprios jogos. O papel da rede social recuava 0,33% no horário citado acima.

A Zynga passa por um "inferno astral". Além dos problemas de relacionamento com o Facebook, os resultados trimestrais vieram ruins, executivos importantes deixaram a companhia e as projeções de ganhos para 2013 já foram reduzidas duas vezes.

Ainda no mundo corporativo, o papel do Citigroup recuava 0,37% no pré-mercado, em meio a rumores divulgados pela imprensa americana de que o banco vai demitir 150 pessoas em sua corretora e ainda reduzir bônus de executivos no banco de investimento, em uma tentativa de cortar custos.

No setor de fast food, os funcionários de redes como McDonald's, Taco Bell, KFC e Burger King ameaçam entrar em greve nesta sexta-feira. Ontem, começaram protestos em Nova York pedindo melhores salários. No pré-mercado, o papel do McDonald's recuava 0,44%.

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Nova York - As bolsas dos Estados Unidos devem iniciar a última sessão de novembro sem direção clara, após os dados sobre consumo e renda dos americanos divulgados nesta sexta-feira, que sinalizam uma economia menos aquecida no quarto trimestre.

Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro avançava 0,04%, o Nasdaq subia 0,07% e o S&P 500 tinha queda de 0,04%.

Sem maiores novidades nas discussões sobre o "abismo fiscal" depois da troca de farpas na quinta-feira entre republicanos e democratas, e a indicação de que o acordo pouco avançou, os investidores avaliam mais de perto nesta sexta-feira os indicadores econômicos.

A expectativa de investidores era de que os dados sobre consumo e gastos mostrassem se a economia americana está mesmo desacelerando no quarto trimestre. Na quinta-feira, após o governo divulgar dados revisados do Produto Interno Bruto (PIB), com crescimento de 2,7% no terceiro trimestre, economistas afirmaram que a situação no último período do ano iria ser diferente, com o PIB crescendo bem menos. O HSBC projeta expansão de 0,5% para o período.

Os dados desta sexta-feira mostram redução de 0,2% nos gastos com consumo em outubro ante setembro. A previsão dos analistas de Wall Street era de estabilidade para o período. Foi a primeira queda desde maio e o furacão Sandy teve parte da responsabilidade pela redução, segundo o documento do Departamento de Comércio. Já a renda dos americanos subiu 0,1% no mesmo período, pouco abaixo da previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de 0,2%.


"Uma tendência de crescimento menor da economia americana se desenha neste quarto trimestre", avalia o economista-chefe da Markit, Chris Williamson. Ele destaca que o investimento industrial deve ficar fraco entre outubro e dezembro e o consumo deve acelerar mais perto do Natal.

Entre as notícias corporativas, o papel da empresa que desenvolve jogos virtuais Zynga despencava 8,40% às 12h15. O principal cliente da empresa é a rede social Facebook. Na quinta-feira as companhias anunciaram mudanças nos termos do contrato da parceria. Entre as alterações, o Facebook vai poder desenvolver seus próprios jogos. O papel da rede social recuava 0,33% no horário citado acima.

A Zynga passa por um "inferno astral". Além dos problemas de relacionamento com o Facebook, os resultados trimestrais vieram ruins, executivos importantes deixaram a companhia e as projeções de ganhos para 2013 já foram reduzidas duas vezes.

Ainda no mundo corporativo, o papel do Citigroup recuava 0,37% no pré-mercado, em meio a rumores divulgados pela imprensa americana de que o banco vai demitir 150 pessoas em sua corretora e ainda reduzir bônus de executivos no banco de investimento, em uma tentativa de cortar custos.

No setor de fast food, os funcionários de redes como McDonald's, Taco Bell, KFC e Burger King ameaçam entrar em greve nesta sexta-feira. Ontem, começaram protestos em Nova York pedindo melhores salários. No pré-mercado, o papel do McDonald's recuava 0,44%.

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