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NY deve abrir em baixa após vendas fracas no varejo

Hoje também pesa sobre o sentimento do investidor preocupações com as consequências do resgate financeiro aos bancos espanhóis e com a perspectiva econômica da China

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 10h49.

Nova York - Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em baixa no pregão desta segunda-feira, após a divulgação de vendas no varejo dos EUA mais fracas do que o esperado. Também pesa sobre o sentimento do investidor preocupações com as consequências do resgate financeiro aos bancos espanhóis e com a perspectiva econômica da China.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones caía 0,23%, Nasdaq recuava 0,10% e S&P 500 perdia 0,21%.

As vendas no varejo dos EUA surpreenderam negativamente em junho e recuaram 0,5%, para um valor sazonalmente ajustado de US$ 401,52 bilhões. Foi a terceira queda mensal consecutiva e contrariou expectativas de uma alta de 0,2% nas vendas.

Por outro lado, o índice Empire State de atividade industrial do Federal Reserve de Nova York subiu para 7,39 em julho, de 2,29 em junho, acima da previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de 5,00.

O destaque no pré-mercado é o Citigroup, cujas ações subiam 2,3% depois de o banco divulgar seu balanço do segundo trimestre. O Citigroup teve lucro líquido de US$ 2,9 bilhões no período, 12% menor que em igual trimestre do ano passado. Os ganhos por ação, no entanto, foram de US$ 0,95, acima da previsão dos analistas.

Entre outras empresas, a Human Genome avançava 3,4% após o Wall Street Journal publicar que a GlaxoSmithKline está perto de um acordo para comprar o grupo por até US$ 3 bilhões. MasterCard e Visa ganhavam 2,9% e 3,3%, respectivamente, depois de as empresas de cartão de crédito e grandes bancos encerrarem uma disputa judicial ao concordar em pagar mais de US$ 6 bilhões a vários grupos varejistas. As informações são da Dow Jones.

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